A gestão de saúde dos colaboradores é um dos principais desafios do mundo corporativo na atualidade. Mas, a maior parte das empresas no Brasil, em vez de adotar uma estratégia de cuidados integrados em saúde, ainda se preocupa com a redução de gastos em assistência médica, em função dos altos custos com o benefício.
Com a pandemia de Covid-19, que tornou ainda mais caótico o sistema de saúde nacional, esse modelo corporativo focado no produto – e não no ser humano – se tornou insustentável e reabriu a agenda de discursões no País. Afinal, as organizações não podem mais conviver com problemas recorrentes do setor: a fragmentação do cuidado, a ineficiência no uso dos dados e a insustentabilidade financeira com altos níveis de inflação.
É hora de as organizações investirem em uma medicina mais inteligente, preditiva, personalizada e sustentável. Segundo Sergio Cafalli, diretor da Dasa Empresas, hub de soluções de saúde corporativa da Dasa, é preciso encontrar um modelo no qual as organizações consigam fazer uma coordenação de saúde, que mais do que diminuir custos, seja utilizado de forma sustentável.
A utilização de um sistema integrado na gestão de saúde proposto pela Dasa Empresas, de acordo com Cafalli, “além de mais racional, combate qualquer tipo de desperdício e falta de informação no momento do atendimento. O que beneficia – e muito – o usuário, que precisa de orientação na hora de utilizar o plano de saúde. E a pandemia só reforçou essa necessidade”.
Como exemplo, Cafalli cita a telemedicina, que antes da pandemia era um tema discutível e, hoje em dia, ninguém questiona mais. “Diminuiu o custo para a empresa. Isso porque, muitas vezes, a alternativa desse funcionário era ir ao pronto-socorro e, de forma remota, fica uma consulta mais efetiva. E, ainda, melhora a vida do beneficiário, que agora pode consultar um médico estando onde ele estiver”.
Dasa Empresas: foco na saúde dos colaboradores
A Dasa Empresas nasceu com o propósito de transformar a saúde das pessoas no ambiente corporativo. Mas o sonho de melhorar a qualidade de vida dos colaboradores brasileiros só se tornou possível na prática porque a Dasa reuniu a maior rede de medicina diagnóstica, um grupo hospitalar robusto e a melhor empresa de gestão em cuidados.
“A necessidade de mudança existe e temos a estrutura necessária para agir logo, pois os altos custos com saúde irão inviabilizar o modelo atual”, ressalta Cafalli. A assistência médica é o maior custo com pessoal das companhias no Brasil, depois da folha de pagamento. Trocar de fornecedor para reduzir gastos é uma prática comum adotada pelas organizações, mas essa é uma medida paliativa. “Hoje, a maior parte das empresas já passou por todas as operadoras de saúde e já viu que o reajuste chega”, ressalta Cafalli.
Diante desse difícil cenário, explica o diretor, os colaboradores acabam perdendo seus planos de saúde e recorrendo ao SUS, onerando ainda mais os recursos públicos. “Então, por que não fazer o caminho contrário? Por que não criar um modelo viável para ser cada vez mais inclusivo?”, questiona o executivo. Afinal, segundo dados de 2019 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), menos de 30% da população brasileira têm acesso à saúde suplementar. Deste grupo, 70% correspondem a planos coletivos pagos pelas empresas.
Gestão de saúde sustentável: cuidados integrados
A gestão corporativa da saúde dos colaboradores vai muito além da redução de gastos. Investir em qualidade de vida é essencial para gerir bons negócios e ganhar vantagem competitiva. Tanto que as empresas da chamada “nova economia”, que fazem cair por terra a lógica de negócios mais tradicionais, não abrem mão do bem-estar dos seus funcionários.
De acordo com Cafalli, viabilizar um sistema de gestão de saúde sustentável é um grande ganho para a sociedade brasileira. “Vamos gastar menos, assim como controlar e integrar a informação. A vantagem do sistema integrado é que conseguimos antecipar as mudanças de comportamento e o quadro clínico do paciente”, ressalta.
Com isso, a Dasa Empresas tem o objetivo de melhorar a experiência do colaborador no sistema de saúde, que, geralmente, mostra insatisfação com a forma lenta e ineficaz que o seu problema ou doença é resolvido. A maioria dos usuários se diz descontente e aponta várias razões, como não ter um médico próximo que os conheça bem; ir várias vezes à emergência sem necessidade; e fazer exames e procedimentos desnecessários e replicados.
O problema também se estende para o prestador de serviço, principalmente os médicos, que não se sentem valorizados pelo sistema atual de saúde. E acaba alcançando as operadoras, que tentam equilibrar tudo isso, arcando com custos altíssimos e, segundo Cafalli, “muitas vezes desnecessários, perdendo clientes que não conseguem pagar os planos de saúde”.
Por isso, esse modelo de cuidados integrados proposto pela Dasa Empresas é um estímulo para as organizações ganharem eficiência, agilidade e sustentabilidade. O objetivo da maior rede de saúde integrada do País é utilizar a inteligência de dados em prol de uma gestão de saúde que gere valor para toda a cadeia.