Como crescer na carreira?

Crescer na carreira

Para crescer na carreia e se tornar um líder, você precisa ter inteligência emocional. Isso porque pessoas que conseguem ter o controle sobre as suas emoções também têm mais autogestão sobre suas vidas, o que ajuda a diminuir o estresse, além de trazer bem-estar.

O psicólogo americano Hanskare Leuner utilizou este termo pela primeira vez em uma publicação científica em 1966. Porém, o conceito de inteligência relacionada às emoções só foi aprofundado alguns anos depois por Daniel Goleman, considerado o pai da inteligência emocional, PhD em psicologia pela Universidade de Harvard.

Segundo Goleman, os cinco pilares da Inteligência Emocional são: conhecer as próprias emoções; controlar as emoções; automotivação; empatia; saber se relacionar interpessoalmente. E entender cada um deles é fundamental para que tenhamos êxito na nossa vida profissional e pessoal.

Abaixo, confira cada um dos 5 pilares da inteligência emocional, segundo Daniel Goleman.

Quer crescer na carreira ? Conheça os 5 pilares da Inteligência Emocional

5 pilares da Inteligência Emocional, de acordo com Daniel Goleman

1 – Conhecer as próprias emoções

O primeiro passo é se conhecer, analisar suas emoções e as ações que você faz em resposta aos estímulos. Essa é a chave da inteligência emocional! Mas você deve estar ciente de que a Inteligência Emocional é um processo gradual e que varia de pessoa para pessoa. Não apresse as coisas, não se desespere. A nossa dica para você conhecer melhor as suas próprias emoções é colocar seus sentimentos e suas ações em um papel e, depois, refletir profundamente sobre isso.

2 – Controlar as emoções

Tenha em mente que todos nós passamos por momentos estressantes na vida, ou nos sentimos ansiosos por algum motivo. Aprender a lidar com as emoções e controlá-las te colocará na direção certa conforme cada situação, e fará toda a diferença entre o equilíbrio e a disfunção.

Você deve evitar pensar de imediato em um resultado negativo. Seja otimista, tente enxergar sempre o lado positivo das coisas e lembre-se que cada situação possui diversas saídas, basta você procurá-las. E quando estiver sob pressão, a coisa mais importante é tentar manter a calma. Encontre uma distração, realize uma atividade prazerosa e canalize sua ansiedade.

3 – Automotivação

Lembre-se que pensar antes de tomar as decisões lhe trará diversos benefícios e evitará o conflito com os seus pares e o arrependimento de seus atos. Ao saber utilizar adequadamente suas emoções você chegará aos seus objetivos. Nunca perca a esperança! Tudo é possível, desde que você corra atrás daquilo que você quer de maneira consciente e sem passar por cima do outro!

Assim, você deve aprender a responder aos seus estímulos, um processo consciente que envolve analisar como você se sente, para depois decidir como você quer se comportar para atingir suas metas. Em contrapartida, temos o processo inconsciente de reagir, onde experimentamos um gatilho emocional, expressando essa emoção de maneira instantânea, o que gera arrependimentos e desvios de nossas metas.

4 – Empatia

Aprender a se colocar no lugar do outro, de reconhecer as emoções dos outros e entender seus comportamentos, nos torna mais sensíveis e abertos.

5 – Relacionamento interpessoal

Outro ponto chave para o sucesso é saber ter boas relações, guiando as emoções dos outros. Isso criará um ambiente positivo a sua volta, melhorando não só a sua qualidade de vida, mas também contagiando aqueles ao seu redor.

Por que o autocontrole é tão importante para se tornar um líder?

“Em primeiro lugar, pessoas que estão no controle de seus sentimentos e impulsos — ou seja, pessoas racionais — são capazes de criar um ambiente de confiança e equidade”, afirma Daniel Goleman.

Isso porque a autoconsciência traz clareza e ajuda os líderes a entenderem seus pontos fortes e fracos. Além disso, eles passam a compreender melhor suas ações e como elas afetam seus colaboradores. Por isso, a inteligência emocional é vital para o sucesso dos líderes.

Para Goleman, a inteligência emocional pode ser definida como “a capacidade de identificar nossos próprios sentimentos e dos outros, de nos motivarmos e gerirmos os impulsos dentro de nós e em nossos relacionamentos”.

Mas a parte cerebral que sustenta a inteligência emocional, segundo Goleman, é uma das últimas a amadurecer anatomicamente. O que torna importante investirmos em práticas regulares e sistemáticas que estimulem o autoconhecimento e a empatia.

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