Por Christine Salomão, jornalista – diretora de conteúdo da ebdi. Capital humano: principal ativo das empresas frente aos avanços tecnológicos.
Enquanto a tecnologia continua a avançar a passos largos, é importante reconhecer que o verdadeiro motor por trás dessas transformações são as habilidades, criatividade e adaptabilidade dos profissionais envolvidos. Ao valorizar o capital humano, as organizações investem no aprimoramento das habilidades dos seus colaboradores, fomentando um ambiente propício à criatividade e ao pensamento inovador. Isso não apenas assegura uma transição suave para a automação, mas também impulsiona a geração de ideias que podem levar a avanços disruptivos.
Além disso, a automação muitas vezes se concentra em tarefas repetitivas e rotineiras, liberando os profissionais para se concentrarem em atividades mais complexas e estratégicas. Nesse cenário, a valorização do capital humano não apenas preserva os empregos, mas também os transforma, permitindo que os trabalhadores se envolvam em tarefas mais desafiadoras e significativas.
Por isso, a colaboração entre humanos e tecnologia é fundamental para que as empresas remem com força total para o futuro. Isso porque profissionais capacitados são capazes de entender as nuances do negócio, identificar oportunidades de melhoria e fornecer insights valiosos que a automação por si só não seria capaz de oferecer.
A inteligência emocional, o raciocínio crítico e a capacidade de adaptação são características humanas que continuam sendo inestimáveis em um ambiente de trabalho cada vez mais digitalizado. Por isso, ao investir no desenvolvimento de competências, as empresas constroem uma força de trabalho resiliente e inovadora, capaz de enfrentar os desafios e explorar as oportunidades que surgem no cenário de rápidas transformações tecnológicas.
Capital humano X automação inteligente
A implementação da automação inteligente implica, na maioria das vezes, em uma redefinição de papéis e responsabilidades, o que pode gerar resistência por parte dos colaboradores. Por isso, é fundamental que as lideranças comuniquem de maneira transparente os benefícios da automação, destacando como ela pode liberar as pessoas de tarefas repetitivas e permitir que se concentrem em atividades mais estratégicas e criativas.
Além disso, a cultura organizacionalprecisa colocar as pessoas no centro dos negócios para que a colaboração entre humanos e tecnologia floresça. Sendo essa sinergia a chave para a longevidade dos negócios, pois incentiva uma mentalidade inovadora, cuja automação é vista como uma aliada, capaz de aprimorar as capacidades dos colaboradores e gerar vantagem competitiva.
Vale destacar também que a promoção da aprendizagem contínua é um pilar fundamental na integração da automação inteligente. Isso implica em oferecer programas de capacitação e desenvolvimento para garantir que os colaboradores estejam atualizados com as últimas tecnologias e possam contribuir ativamente para a implementação e aprimoramento contínuo dos sistemas automatizados.
Agora, a adaptação bem-sucedida à automação inteligente requer uma liderança comprometida em construir uma cultura que valorize a agilidade, a flexibilidade e a inovação. As organizações devem criar um ambiente que encoraje a experimentação e a aceitação de falhas como parte do processo de aprendizagem. Ao fazer isso, estarão preparadas para enfrentar os desafios e colher os benefícios proporcionados pela automação inteligente, ao mesmo tempo em que preservam uma cultura organizacional positiva e orientada para o futuro.
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