Por Christine Salomão, jornalista – diretora de conteúdo da ebdi. Agilidade e precisão: o papel da tecnologia na gestão fiscal.
Agilidade e precisão são elementos cruciais na gestão fiscal de qualquer organização, e a tecnologia desempenha um papel fundamental nesse contexto. Afinal, a complexidade das leis tributárias e regulamentações fiscais exigem um alto nível de precisão para evitar erros que possam resultar em multas, penalidades ou até mesmo litígios legais.
Por isso, a automação de processos tem sido uma tendência crescente, permitindo que empresas lidem de forma mais eficiente com uma série de tarefas, desde a coleta de dados até a geração de relatórios. Ferramentas de automação estão simplificando processos complexos, reduzindo erros e liberando recursos humanos para atividades mais estratégicas.
Principalmente devido aos avanços da IA, que juntamente com o machine learning oferecem insights valiosos e previsões precisas. Isso porque algoritmos avançados têm a capacidade de analisar grandes volumes de dados em tempo real, identificando padrões e anomalias que podem passar despercebidos pelos métodos tradicionais. O que não melhora apenas a conformidade tributária, mas também ajuda as empresas na identificação de oportunidades de otimização fiscal e redução de custos.
Mas apesar dos benefícios evidentes, a adoção dessas tecnologias tira o sono dos líderes do setor fiscal devido às questões relacionadas à privacidade dos dados, segurança cibernética e viés algorítmico, que precisam ser cuidadosamente consideradas. É crucial que as empresas garantam a conformidade com regulamentações de proteção de dados e promovam a transparência no uso de algoritmos, evitando discriminação injusta ou resultados tendenciosos.
Outras tecnologias aliadas da gestão fiscal:
Blockchain: a tecnologia blockchain pode ser utilizada para garantir a transparência e a imutabilidade das transações fiscais. Ao registrar todas as transações em um registro descentralizado e seguro, o blockchain pode ajudar a evitar fraudes e garantir a integridade dos dados fiscais.
Big Data e analytics: o uso de big data e análise de dados pode fornecer insights valiosos sobre o desempenho fiscal de uma empresa, identificar áreas de risco e oportunidades de economia de impostos. Essas análises podem ser utilizadas para tomar decisões estratégicas e otimizar a gestão fiscal.
Computação em nuvem: a computação em nuvem permite o armazenamento seguro e acessível de grandes volumes de dados fiscais, bem como o acesso a softwares e ferramentas de gestão fiscal de qualquer lugar e a qualquer momento. Isso facilita a colaboração entre equipes e o cumprimento das obrigações fiscais, especialmente para empresas com operações em vários locais.
Interfaces de Programação de Aplicativos (APIs): as APIs podem facilitar a integração de sistemas fiscais com outros sistemas empresariais, como contabilidade, folha de pagamento e gestão de estoque. Isso permite uma troca de dados mais eficiente e automática entre diferentes áreas da empresa, reduzindo a necessidade de entrada manual de dados e minimizando erros.
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