A educação do futuro: os principais desafios para os profissionais de RH

Artigo- a educação do futuro ou do presente

A educação do futuro: os principais desafios para os profissionais de RH

A educação do futuro: qual é a importância de ir além e fazer parte da mudança? Confira os desafios dos profissionais de RH.


John Doe

Este artigo foi escrito por Danilo Olegario diretor de relacionamento, e Liriane Celante, diretora de educação corporativa, ambos da Aegea, especialmente para a ebdi.

A educação do futuro: os principais desafios para os profissionais de RH

O mundo está mudando…. afinal quem nunca ouviu ou se deparou com essa frase em algum momento da vida, seja em uma sala de aula, no trabalho, palestras ou até um simples papo entre amigos.

Tal afirmação, embora pressupõe uma certa obviedade – já que o mundo desde que é mundo está sempre em constante mudança, ela nos chama a atenção para o fato de que realmente…o mundo está mudando.

Se fizermos uma sessão retrô, e nem precisa ser tão nostálgica assim, veremos que dentro de um período relativamente curto (o intervalo de uma copa do mundo por exemplo…) adotamos comportamentos com os quais não nos imaginamos mais sem – o efeito Netflix exemplifica com maestria esse novo padrão de consumo no mundo do entretenimento que mudou bruscamente não somente a forma como interagimos com a internet, mas também a indústria de cinemas.

O fenômeno das redes sociais contribuiu significativamente com a liberdade da informação e a forma como as pessoas se relacionam, e nesse sentido cabe dizer que elas refletiram até no jeito de se fazer negócio, afinal a acessibilidade digital não se trata mais de uma barreira social, ela está disponível as mais diversas classes.

Qual a importância de fazer parte da mudança?

A grande questão empírica é que novamente o mundo está mudando…. e essa mudança nos provoca a seguinte reflexão:

Com os avanços inquestionáveis da ciência e da tecnologia, qual será o papel diferencial para os profissionais que cuidam do ativo mais complexo de uma organização: as pessoas?

Ora, poderíamos aqui propor uma discussão onde tentaríamos prever o futuro de forma racional e convincente fazendo um paradoxo dos mundos ideais e comportamentos previsíveis, mas talvez essa linha fizesse sentido há dez anos atrás – razão pela qual sugerimos abordar o presente já que esse futuro está acontecendo nesse exato momento.

Na escola tradicional dos anos 90, o aprendizado formal era submetido a um modelo linear e lógico de conhecimento fundamentado em modelos de cognitivismo e comportamentalista, onde o detentor da informação era o principal responsável pela transformação desse conhecimento.

Essa lógica do aprendizado se aplicava também ao mundo das organizações onde os modelos predominantes dos treinamentos corporativos se baseavam em estruturas que valorizavam a repetição como reforço do conhecimento.

A grande diferença para os dias atuais é que tudo que nos ensinaram durante anos, inclusive todas as operações de matemáticas, a complexidade do compasso, as bacias hidrográficas do Brasil, as trilhas da cartilha caminhos suave…. estão totalmente disponíveis em um “pequeno sitezinho” chamado GOOGLE.

Essa perspectiva presente que reflete no mundo corporativo uma necessidade de reinventar-se o tempo todo a uma realidade mutável e incerta, afinal a inovação não é mais uma exclusividade das gigantes depois que as startups pulverizaram no mundo onde todo dia tem um ”geniozinho” criando algo novo na sua garagem e que certamente definirá o comportamento do mercado.

A importância de ir além e fazer parte da mudança

Diante desse cenário, o “cuidar de gente” passou a ter uma relevância ainda maior e embora as questões tecnológicas sejam um fato, o fator humano jamais deixará de ser um desafio constante para os profissionais que são responsáveis por desenvolver pessoas – seja do bom e tradicional RH (recursos humanos) ou das atuais áreas de educação corporativa (universidades).

As pessoas ainda são a chave do sucesso (ou não) do negócio, e por essa razão que cuidar desse ativo e ao mesmo tempo construir uma cultura de engajamento aos resultados da empresa é o desafio que maximiza o propósito da área de pessoas da organização.

O aprendizado está sem dúvida mais acelerado e desconectado de um modelo único e linear, pelo contrário as informações estão em todo lugar, o desafio consiste em transformá-las em conhecimentos aplicáveis.

Desafio esse que se depara a uma realidade ainda mais adversa no Brasil que segundo dados do IBGE ainda conta com 11,8 milhões de pessoas analfabetas, muitas delas empregadas nas organizações que precisam competir para se manterem vivas.

Portanto o desafio desses profissionais que cuidam de gente não se restringe apenas em reinventar formas diferentes de aprender, vai além disso pois é preciso criar o interesse pelo aprendizado, é preciso construir inspiração no ambiente onde as pessoas tenham paixão pela curiosidade.

A importância de inovar, e usar as ferramentas disponíveis de forma criativa.

Veja bem que nos colocamos em pé de semelhança com o papel do tradicional professor que vai além de ensinar.

É preciso usar a tecnologia de forma inteligente, pois não adianta possuir as melhores ferramentas se não despertar no ambiente o interesse pelo aprendizado.

No dia a dia de todos nós lidamos com situações extremas onde muitas vezes o colaborador (e portanto, o aprendiz) não tem o que comer em casa quanto mais uma internet e ambiente adequado para estudar, e nesse sentido o papel do educador moderno consiste em ir além dos modelos de aprendizagens, afinal uma pessoa nas condições citadas acima precisa compreender que o aprendizado pode ser uma porta para um futuro melhor, essa conexão é um papel do educador.

Não existe receita mágica, e sim a necessidade de mudança comportamental, de um olhar que vai além do óbvio, que busca o saber de forma diferente e que não se satisfaz e não se limita.

O papel do educador moderno, portanto, consiste em lidar com esse mundo cada vez mais disruptivo de forma inovadora, e garantir através da educação e aprendizagem a alta performance da organização sem perder a essência que move o real propósito de um educador que é cuidar de gente.

O Danilo é um dos palestrantes confirmados no Mind Move

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