Para ajudar na busca e identificação de profissionais que estejam em linha com os perfis buscados pelos gestores de Centro de Serviços Compartilhados (CSC), a maior parte das empresas tem contado com o apoio da tecnologia. Foi o que sinalizou a Pesquisa Perfil de Profissionais de CSC (2021) realizada anualmente pelo Instituto de Engenharia de Gestão (IEG).
A última edição da pesquisa, que analisou o perfil de cerca de 2.400 colaboradores de 21 empresas que possuem Centros de Serviços Compartilhados no Brasil, “apontou que 2021 foi considerado como um período de estabilização para as organizações, pois apesar de ainda estarem vivendo a pandemia da COVID-19, grande parte das mudanças para adequação a esse cenário foram iniciadas em 2020.”
“A preocupação por parte das empresas com as pessoas que compõem as equipes aumentou significativamente desde o início da pandemia e esse fato se mostra como uma das consequências positivas que a COVID-19 proporcionou, apesar de todo o impacto negativo que trouxe para a sociedade e meio corporativo.”, destaca Lara Pessanha, sócia do IEG e responsável pela área de Inteligência de Mercado.
Dentre as organizações participantes, “observou-se que 52% utilizam Inteligência Artificial e ou Machine Learning no recrutamento de novos funcionários. Essas ferramentas, de acordo com o IEG, “têm ajudado não só a otimizar, mas também a melhorar a qualidade do processo de recrutamento e seleção por meio de algoritmos que indicam os candidatos que melhor se encaixam no perfil das vagas.”
CSC: perfil dos colaboradores
Os funcionários do CSC, de acordo com a pesquisa, “possuem, em sua maioria, nível superior completo, sendo que mais de 40% cursaram ou estão cursando pós-graduação, MBA ou Mestrado. Esse dado sugere que os Centros contam com pessoas qualificadas e com alto potencial de desenvolvimento.”
Já entre os cursos de graduação mais comuns, apontados no Estudo, estão os de Administração e Ciências Contábeis. “Também foram identificados engenheiros, advogados, psicólogos, entre outras profissões”, ressalta a pesquisa.
“Mas mesmo com uma base acadêmica de qualidade, é importante que os profissionais estejam em constante aprendizado, com objetivo de se atualizarem em relação ao mercado e se desenvolverem profissionalmente”, destaca Lara.
Agora, as competências comportamentais e organizacionais são as mais desejadas pelos gestores de CSC, segundo a pesquisa, “e as que, normalmente, não costumam ser ensinadas nos cursos de graduação.”
Dentre as Competências Comportamentais, destacam-se a Cultura de Prestação de Serviços, Evolução Profissional, Adaptabilidade / Flexibilidade, Gerenciar Tempo, Relacionamento Interpessoal e Inteligência Emocional.
“Vale reforçar que essas competências se mostram cruciais no cenário atual do mercado, que passa por constantes desafios e mudanças. O modelo de Serviços Compartilhados vem evoluindo ao longo dos anos, passando por diversas mudanças no intuito de otimizar os processos e aumentar o valor agregado ao negócio”, comenta Vanessa Saavedra, sócia e fundadora do IEG.
Entretanto, de acordo com a executiva, “se existe um fator que não varia com o tempo é a importância que as pessoas têm no desempenho de um CSC. Nesse sentido, mapear o perfil dos profissionais para identificar formas de maximizar seus resultados é crucial para o desenvolvimento de um Centro de Serviços Compartilhados.”
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