Dez mandamentos para um endomarketing eficiente

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Quais os dez mandamentos para um endomarketing eficiente nos processos de transformação cultura? Confira neste artigo!

Este artigo foi escrito por Victor Bialski, Corporate Communication Director da PSA – Group, especialmente para a ebdi.

Dez mandamentos para um endomarketing eficiente

É senso comum que organizações que não mudarem de forma radical e contínua não sobreviverão ao altamente competitivo ambiente atual de negócios.

Os seus colaboradores, da mesma forma, devem estar preparados para enfrentar desafios que exigirão a adoção de comportamentos até então inéditos.

Não é exagerado afirmar que, sem um novo mindset, alcançado após uma profunda transformação cultural de toda sua equipe, nenhuma empresa triunfará.

Afinal, ela pode se modernizar, investir em processos, sistemas e equipamentos, mas são as pessoas e o seu modo de pensar que, em última instância, determinarão se terá ou não um futuro.

Nesse ponto, o papel das campanhas de endomarketing se torna evidente ao buscar persuadir os quadros corporativos a adotar novos comportamentos e mostrar-lhes que a manutenção do status quo não é mais uma opção viável.

Somente atitudes novas e criativas é que contam.

Embora não haja uma fórmula pronta para garantir que uma campanha de endomarketing seja bem-sucedida nos processos empresariais de transformação cultural, dez pressupostos mínimos – ou “mandamentos” – certamente contribuirão nesse sentido.

Prontos para conhecer os dez mandamentos para um endomarketing eficiente?

1. Conteúdo robusto e explicativo:

A campanha deve mostrar o porquê da transformação, seus benefícios, quais os novos comportamentos esperados e aqueles que devem ser abandonados, bem como a sua conexão com os valores da empresa – que, muitas vezes, também necessitam de uma revisão geral.

2. Frequência:

Deve ser intensa, visível e duradoura. Os processos de transformação cultural levam anos e são contínuos, e as campanhas de endomarketing devem ser igualmente extensas.

3. Alcance:

É indispensável que atinja todos os colaboradores, sem exceção. Um dos grandes erros é alienar parte do público interno, especialmente aqueles da base inferior da organização.

4. Meios:

É necessário que utilize todos os meios de comunicação disponíveis e, se preciso, deve adicionar novos, especialmente os digitais, garantindo um impacto universal e constante.

Vídeos com colaboradores apoiando a transformação têm normalmente uma boa repercussão, assim como concursos e uso de atores.

5. Credibilidade e exemplificação:

Dar exemplos de colaboradores que estão adotando os novos comportamentos e obtendo resultados. Começando pelo presidente, seu maior patrocinador, a campanha deve continuar com colaboradores de todos os níveis.

Confira quais os mandamentos para um endomarketing eficiente

6. Fácil entendimento:

A linguagem deve ser simples e acessível, de modo que todos possam absorver as mensagens principais sem dificuldade e reter seus conceitos. Um exemplo que normalmente funciona bem são as histórias em quadrinhos.

7. Diversão:

A campanha deve chamar a atenção, ser comentada positiva e espontaneamente por todos, especialmente em seu lançamento.

8. Engajamento e persuasão:

Deve fazer com que o colaborador se identifique e se sinta motivado com as novas atitudes, tornando-o um aliado em sua defesa e divulgação.

9. Métricas:

Nada do que foi colocado acima será relevante se não houver “KPIs” sólidos, que reflitam de forma periódica a performance da campanha e o acompanhamento das mudanças via pesquisas internas e outros indicadores.

10. Orçamento:

É fundamental investir no processo, ainda que haja poucos recursos para isso. Há exemplos de empresas que, com budgets reduzidos, desenvolveram excelentes campanhas.

Vale ainda ressaltar que o engajamento e empenho pessoal das lideranças da empresa, em todos seus níveis, usando diversas formas de comunicação individual e em equipe, e incentivando seus times a mudar, é uma das chaves do sucesso.

As campanhas de endomarketing e a comunicação corporativa sempre serão decisivas no processo, mas nunca substituirão o papel do líder como o grande comunicador e promotor dessa transformação.