Por Christine Salomão, jornalista – diretora de conteúdo da ebdi. Disrupção digital: remodelando os modelos de negócios.
A disrupção digital está remodelando os modelos de negócios. Empresas tradicionais estão sendo desafiadas por startups ágeis e inovadoras que aproveitam tecnologias emergentes para oferecer soluções mais eficientes e centradas no cliente. Essas startups muitas vezes operam em modelos de negócios baseados em plataformas, que permitem uma escalabilidade rápida e uma maior conexão entre fornecedores, parceiros e consumidores.
Além disso, a disrupção digital está impulsionando a mudança na mentalidade das empresas. Agora, a agilidade e a capacidade de adaptação são mais importantes do que nunca. As organizações precisam estar dispostas a experimentar novas abordagens, a abraçar a inovação e a adotar uma cultura de aprendizado contínuo para permanecerem relevantes em um ambiente de negócios em constante evolução.
Outro aspecto crucial da disrupção digital é o foco na experiência do cliente. As empresas estão utilizando tecnologias como análise de dados, inteligência artificial e personalização em larga escala para entender melhor as necessidades e preferências dos clientes, oferecendo produtos e serviços altamente personalizados e uma experiência de compra fluida e conveniente.
A disrupção digital também está transformando a maneira como as empresas operam internamente. Processos manuais estão sendo automatizados, fluxos de trabalho estão sendo otimizados e a colaboração entre equipes está se tornando mais fluida, graças a ferramentas digitais e plataformas de comunicação em tempo real.
Disrupção tecnológica X resiliência digital
Mas como as empresas podem prosperar em meio à disrupção tecnológica? A chave para a sobrevivência é a resiliência digital, que se tornou-se um pilar fundamental para as empresas que buscam se destacar em um ambiente de negócios volátil e competitivo. Além de desempenhar um papel crucial na capacidade das empresas de crescerem e obterem vantagem competitiva em várias frentes, permite que o CIO enfrente desafios imprevistos, como pandemias, desastres naturais, falhas de segurança cibernética etc.
Na pandemia de Covid-19, por exemplo, as empresas que cultivavam uma cultura de resiliência foram capazes de se adaptar rapidamente, minimizando o impacto em suas operações e mantendo a continuidade dos negócios. O que não só ajudou a proteger a reputação das marcas, mas também a preservar relacionamentos com clientes e parceiros. Sem falar que essas empresas estão abertas à experimentação, pois estão menos temerosas em enfrentar o desconhecido.
E isso lhes confere uma vantagem competitiva, permitindo que se posicionem à frente da curva e ofereçam soluções inovadoras que atendam às necessidades do mercado de forma mais eficaz do que seus concorrentes. Outro aspecto importante é que em um mundo onde a segurança de dados e a privacidade são preocupações crescentes, empresas que demonstram capacidade de proteger os dados dos clientes e responder rapidamente a incidentes de segurança são vistas como mais confiáveis.
Outro benefício é que a resiliência digital pode impulsionar a eficiência operacional e reduzir os custos a longo prazo. Ao investir em infraestrutura tecnológica robusta e sistemas de backup, as empresas podem minimizar o tempo de inatividade e maximizar a produtividade, o que se traduz em economias significativas ao longo do tempo. Isso permite que as organizações direcionem recursos adicionais para áreas estratégicas, como inovação e expansão de mercado, impulsionando ainda mais seu crescimento.
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