Fintechzação: diferencial competitivo para as empresas

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Por Christine Salomão, jornalista – diretora de conteúdo da ebdi. Fintechzação: diferencial competitivo para as empresas.

A fintechzação representa a adoção massiva de tecnologias financeiras por empresas emergentes e tradicionais. Ou seja, toda empresa agora pode ser uma fintech, mesmo que sua atividade principal não seja a prestação de serviços financeiros. Com isso, a empresa mantém seu core business, mas acrescenta soluções tecnológicas em serviços financeiros, o que, além atrair e fidelizar clientes, gera novas fontes de receita.

Isso porque as empresas passam a oferecer uma gama de serviços, incluindo pagamentos, empréstimos, gestão de investimentos e seguros. Agora, vale ressaltar que essa transformação é impulsionada pela demanda crescente por soluções financeiras mais acessíveis, eficientes e centradas no usuário.

Agora, com a crescente onda de fintechzação, torna-se extremamente necessário investimentos em cibersegurança. Afinal, à medida que os serviços financeiros se tornam mais digitalizados e acessíveis através de dispositivos móveis e online, também aumenta o risco de ataques cibernéticos.

A seguir, alguns impactos das fintechs nos serviços financeiros:

  • Inovação em pagamentos: pagamentos móveis e carteiras digitais oferecem conveniência e rapidez, alterando a maneira como as transações são realizadas. A inclusão de criptomoedas nesse cenário amplia as opções disponíveis para os consumidores.
  • Empréstimos descomplicados: fintechs de empréstimos estão utilizando algoritmos avançados para avaliação de crédito, agilizando o processo de aprovação e desembolso. Isso beneficia especialmente aqueles que tradicionalmente enfrentam dificuldades para obter crédito.
  • Gestão de investimentos acessível: plataformas de robo-advisor e investimentos fracionados estão democratizando o acesso aos mercados financeiros, permitindo que investidores de todos os perfis participem do mundo dos investimentos.
  • Tecnologia Blockchain e Criptomoedas: a tecnologia blockchain está redefinindo a confiança nas transações financeiras, enquanto as criptomoedas oferecem alternativas para transferências internacionais rápidas e transparentes.
  • Desafios para instituições tradicionais: Bancos tradicionais enfrentam o desafio de se adaptar a esse novo cenário, buscando parcerias estratégicas, implementando tecnologias inovadoras e aprimorando a experiência do cliente para competir com as fintechs.

Cibersegurança: prioridade para as instituições financeiras

“Nas últimas décadas, os bancos brasileiros vêm despontando na vanguarda da tecnologia bancária mundial, investindo em digitalização, inovação e, principalmente, segurança, que tem sido uma prioridade. Os bancos investem, em média, cerca de 10% de seu orçamento de tecnologia da informação em cibersegurança – valor que pode ser estimado em R$ 2,5 bilhões, segundo dados da Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2022”, de acordo com matéria publicada no Valor Econômico.

Ainda segundo a matéria, “ como as instituições financeiras lidam com volumes massivos de dados sensíveis, os bancos tornaram-se alvos importantes para os hackers, que buscam aperfeiçoar golpes e ataques cibernéticos. Por isso, as instituições bancárias seguem adotando abordagens proativas para enfrentar os desafios da cibersegurança, contando com tecnologias de ponta para a prevenção de fraudes. A implementação de firewalls avançados, detecção de ameaças em tempo real e sistemas de autenticação de múltiplos fatores tornaram-se fundamentais para mitigar riscos.”

De acordo com o relatório IDC Predictions 2023, “os gastos com soluções de Segurança da Informação devem atingir US$ 1,3 bilhão no Brasil até dezembro de 2023, representando um aumento de 13% em relação ao ano passado. Outro dado relevante da pesquisa é que “53,6% dos executivos de TI no Brasil e 50,6% na América Latina afirmaram que a Cibersegurança permanecerá como uma das maiores prioridades e preocupações para as empresas em todas as verticais de negócio em todos os mercados latino-americanos. Risco cibernético e penalizações legais têm direcionado a gestão do negócio para a importância da Cibersegurança.”

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