Futuro do trabalho: invista em seu autodesenvolvimento

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Que o mundo está mudando em uma velocidade impressionante nós já percebemos. Mas como essas transformações tecnológicas e comportamentais irão impactar o futuro do trabalho?. O Guia: “O Futuro do Trabalho”, da Robert Half mostra que terão mais sucesso “profissionais que se mantenham atentos a essas mudanças e sejam comprometidos com o seu autodesenvolvimento”.

Além disso, o estudo aponta que “a batalha por talentos que tenham as competências-chave para o sucesso dos negócios tende a se acirrar, mas há grandes oportunidades em novos modelos de contratação e relacionamento com equipes”.

Guia: O Futuro do Trabalho

Abaixo, trechos na íntegra do Guia elaborado pela Robert Half:

“Nas fábricas, escritórios e universidades, os impactos das mudanças geracionais e tecnológicas já é sentido há alguns anos. Demandas por modelos mais flexíveis de trabalho, influência de big data na tomada de decisões e a crescente digitalização de organizações inteiras são realidades palpáveis – e uma questão de sobrevivência para os negócios. As pessoas e suas competências continuam a ser essenciais nesse cenário. Os especialistas concordam que, mesmo com a mecanização e a robotização, adotadas há décadas pela indústria e a agricultura, o elemento humano continuou a ser extremamente relevante para tomar decisões estratégicas, desempenhar atividades de relacionamento, criar e motivar equipes.

“À medida que máquinas e softwares passam a assumir tarefas repetitivas e operacionais, a expectativa em relação às pessoas aumenta, assim como a demanda por profissionais qualificados, com capacidade de comunicação, empatia, flexibilidade e habilidade de tomar decisões complexas em cenários diversificados. Ao mesmo tempo, crescem as aspirações desses profissionais em relação à qualidade do seu trabalho e às perspectivas de carreira, tornando a gestão de pessoas uma função altamente estratégica.

5 tendências para o trabalho do futuro

“O mundo do trabalho jamais esteve tão interconectado. Bilhões de pessoas hoje têm acesso à internet, dispositivos móveis e tecnologias de comunicação que mudaram a forma com que nos relacionamos. Nas empresas, o impacto dessa conectividade vem se refletindo nos modelos de negócios, comportamentos, habilidades e na velocidade com que as mudanças acontecem no mundo corporativo. Isso torna quase impossível prever como vamos trabalhar em 10 anos, pois nunca saberemos quais são as tecnologias que vão revolucionar mais uma vez o setor ou a empresa em que atuamos. Algumas das tendências para o trabalho do futuro, porém, já são observáveis em muitas indústrias – e apontam o caminho que os negócios estão seguindo”.

Negócios disruptivos

“Ao pedir uma corrida em um Uber ou hospedar-se em um Airbnb, você já tornou-se um elo da nova economia compartilhada. O modelo de negócios que conecta pessoas, serviços e produtos, usando principalmente aplicativos e dispositivos móveis, está revolucionando muitos setores e fazendo com que empresas de todos os tamanhos repensem suas estratégias. Nesse cenário, start ups e empresas inovadoras vêm ganhando vantagens por serem mais ágeis e menos processuais. Elas conseguem atrair jovens talentos ao oferecerem chances de crescer junto com a empresa e oportunidades de fazer parte de projetos promissores e desafiadores”.

Robotização

“Os robôs fazem parte do cotidiano do trabalho de muitas empresas, especialmente no setor industrial. Muitos profissionais que atuam nas plantas já precisam estar familiarizados com termos como big data, realidade virtual e internet das coisas, o que vem causando impacto sobre as competências demandadas dos candidatos. Profissionais de tecnologia vêm integrando equipes antes compostas apenas por engenheiros, e engenheiros precisam complementar seus conhecimentos de TI. As equipes vêm se tornando multidisciplinares e as competências analíticas e as habilidades comportamentais estão mais demandadas”.

Digitalização

“Estamos tão habituados a salvar arquivos na nuvem e fazer teleconferências com colegas do outro lado do mundo que nos esquecemos que essas facilidades estão ao nosso alcance há pouco tempo. Escritórios, indústrias e lojas nunca foram tão digitalizados, e essa tendência não tem mais volta. O profissional precisa, cada vez mais, conhecer as novas tecnologias e enxergá-las como aliadas para a sua produtividade. Buscar conhecimentos em outras áreas, atualizar-se e manter-se informado sobre as principais evoluções no seu setor e fora dele são características essenciais para o profissional do futuro”.

Fluidez do ambiente de trabalho

“Os trabalhadores móveis, que passam cada vez menos tempo em suas mesas e transitam entre reuniões, viagens, home office e visitas ao cliente, já compõem hoje parcela significativa da mão de obra global. No futuro, a conectividade vai permitir que tenhamos mais qualidade de vida, evitando picos de trânsito ou optando por horários mais flexíveis e adequados para o nosso estilo de vida e trabalho. Isso atende a duas demandas: dos trabalhadores que buscam mais equilíbrio, e das empresas, que tornam-se mais eficientes e assertivas”.

Modelos flexíveis de trabalho

“O trabalho do futuro compreende a diversidade das empresas e dos estilos de vida dos profissionais. O contrato fixo de tempo integral dá cada vez mais espaço para modelos mais flexíveis de terceirização, outsourcing, serviços temporários e consultorias. As empresas tornamse mais eficientes e diminuem o tempo de resposta às demandas dos mercados, deixando suas equipes permanentes a cargo de atividades estratégicas. Os profissionais ganham em qualidade de vida e motivação, com modelos de trabalho mais atuais e condizentes com suas expectativas”.

Para ler o Guia: O Futuro do Trabalho, da Robert Half, na íntegra, clique aqui.