Growth Hacking: o que é e como aplicar na sua empresa?

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Já pensou em trabalhar o crescimento da sua empresa com base em hipóteses e experimentos? Pois é justamente essa a metodologia utilizada no growth hacking. Uma linha de pensamento que aposta na inovação e renovação da marca para ganhar vantagem competitiva e expandir os negócios rapidamente no mercado.

Quem cunhou a expressão growth hacking foi Sean Ellis, profissional que utilizou essa estratégia para acelerar startups que se tornaram gigantes, como Dropbox e Eventbrite. Ele criou a metodologia após analisar empresas com um crescimento acelerado e descobrir que elas tinham alguns pontos em comum relacionados a essa expansão.

A maior parte dessas empresas, por exemplo, fugia do marketing tradicional. Elas preferiam pensar fora da caixa na hora de divulgar suas marcas, produtos ou serviços. Além disso, tinham uma equipe bem heterogênea focada em growth hacking.

Ellis apurou também que essas empresas faziam otimizações rigorosas baseadas em análises e dados, o que invalidava qualquer tipo de achismo. Ou seja, as estratégias eram criadas por intermédio de informações consistentes.

Outra dado interessante levantado por Ellis é que essas organizações apresentavam um growth hacking muito bem estruturado, pois seguiam um passo a passo para implementar melhorias e fazer com que a companhia tivesse um crescimento sustentável.

Growth Hacking: experimentos e hipóteses

Agora, o grande diferencial dessa metodologia está na obsessão em fazer a empresa crescer rapidamente, de uma forma mais simples e com menos custos. Por isso, se baseiam em experimentos, que validam as hipóteses.

Mas para ter resultados, essas empresas investem pesado em ferramentas que as ajudam a realizar os experimentos e as automações, tendo ao lado um time super qualificado para encontrar as melhores soluções.

Abaixo, confira as etapas fundamentais para implementar growth hacking:

  • Definir o objetivo: saber claramente qual é a meta ao implementar a metodologia
  • Hipótese: criar hipóteses tendo como ponto de partida o know-how e a intuição do time
  • Experimentos: realizar testes que comprovem a eficiência da hipótese 
  • Ferramentas: utilizar ferramentas de teste, analytics e automação

Inovação radical

Vale ressaltar que em plena era digital o growth hacking vem se destacando por apostar na inovação. Afinal, as empresas da chamada nova economia criaram modelos de negócios impensáveis porque “saíram do prédio” para pesquisar e entender quais eram os desejos e as necessidades dos clientes de determinado setor.

Mas não são somente as startups que podem realizar experimentos para ganhar vantagem competitiva no mercado. No livro, “A estratégia da inovação radical”, o autor mostra como qualquer empresa pode crescer e lucrar aplicando os princípios das organizações do Vale do Silício. De autoria de Pedro Waengertner, CEO e cofundador da ACE, principal aceleradora de startups da América Latina, a obra ensina uma nova maneira de fazer gestão diante de um mercado em transformação.

Na visão de Waengertner, o cenário atual – extremamente competitivo – pede que as empresas combinem: agilidade, experimentação e resultados. E, para isso, as organizações têm que adequar o modelo de negócio tradicional aos de inovação adotados pelas grandes companhias do Vale do Silício.

Mas como? Confira algumas dicas do autor abaixo:

  • Aplicar metodologias de gestão ágil;
  • Pensar como um investidor e determinar os parâmetros mais certeiros para as novas iniciativas que quer desenvolver;
  • Trabalhar com parceiros internos e externos de modo que favoreça a geração de novas frentes para o seu negócio;
  • Desenvolver estratégias que o coloquem numa posição de ataque no mercado.

Leia a matéria: “A estratégia da inovação radical”: qualquer empresa pode crescer e lucrar