Mastering Automation Journey: “A era da automação é agora”

Mastering Automation Journey

Por Christine Salomão, jornalista – diretora de conteúdo da ebdi. Mastering: Automation Journey: “A era da automação é agora.”

Para sobreviver aos desafios impostos pela 4ª Revolução Industrial, as organizações têm enfrentado grandes mudanças nos processos de manufatura, design, produto, operações e sistemas relacionados à produção. Afinal, com a Indústria 4.0, os mundos virtuais e físicos se fundem e tudo ao redor de uma planta operacional é conectado digitalmente.

Mas a automação de processos não surgiu para substituir a atividade humana nos negócios. Por isso, os líderes precisam entender melhor o papel do ser humano frente à indústria do futuro, pois máquinas não sabem lidar com incertezas e mudanças. Ao contrário dos colaboradores, que conseguem encarar cenários inesperados e cheios de incertezas, como pandemias, guerras etc.

Diante disso, é preciso avaliar e mapear quais processos podem se tornar automáticos, dando espaço para que as pessoas possam tralhar em áreas que demandam estratégia e criatividade. Isso porque as ferramentas de automação, mais do que substituir a força humana, atuam com o intuito de realizar atividades repetitivas.

Sem falar que o que gera vantagem competitiva hoje não é o produto ou serviços e sim pessoas. Não adianta investir em tecnologia, sem apostar na capacidade humana de gerenciar projetos, pois vivemos a revolução da comunicação e do conhecimento e não somente tecnológica.

Mastering Automation Journey 2022: o cenário da automação no Brasil

“Espera-se que o Mercado de Automação Robótica de Processos alcance US $47,19 bilhões até 2029”, sinaliza Valesca Regina dos Santos Prates, diretora de excelência operacional, inteligência de processos e serviços do Grupo Fleury, ao abrir o primeiro dia de palestras do Automation Journey 2022, que aconteceu, no início de agosto, no Resort Villa Di Mantova, em Águas de Lindóia, São Paulo, uma iniciativa da ebdicorp. Os dados foram publicados pela Meticulous Research, cujos valores representam um crescimento anual composto (CAGR) de 16,2% no período de 2022 a 2029.

A pesquisa indica que os motivos para o crescimento acelerado do mercado de RPA no período estudado são, principalmente, a alta demanda por automação de processos de negócios e a popularização da tecnologia entre os consumidores, que passaram a buscar soluções de automação de maneira mais frequente.

Diante disso, os investimentos globais em hiperautomação atingirão US$ 600 bilhões até 2024. “O mercado foi de US$ 492 bilhões em 2019 e para 2022 a estimativa é crescer 23%, com expectativa de alcançar US$ 596,6 bilhões”, cita Regina, se referindo a previsão realizada pela Gartner, empresa americana de consultoria em tecnologia.

Mas nem todos os investimentos em tecnologias digitais conduzem o negócio à transformação digital, afirma Francisco Massaro, head of digital transformation, Ingredion South America (CDO), da Ingredion Incorporated, ao ministrar palestra no Encontro sobre o tema: “Desenvolvendo uma Estratégia Digital para a Indústria do Futuro.”

Por isso, na visão do executivo, a estratégia tem que vir antes da automação. “Segundo um estudo recente da McKinsey, as organizações com maior retorno obtido a partir dos esforços de automação são as que tornam essa agenda uma prioridade estratégica”, ressalta Massaro.

Ainda de acordo com o relatório McKinsey, ao olhar para o futuro, os líderes podem tomar as seguintes medidas para capitalizar o potencial da automação:

1) Identifique e concentre-se nos processos de negócios mais críticos: 

“À medida que as organizações pensam em incorporar a automação, elas devem identificar os processos que, se automatizados, melhor apoiarão sua estratégia. Por exemplo, em serviços de saúde, processos cruciais podem ser encontrados nas jornadas do cliente, como acesso do paciente e processamento de solicitações. 

As organizações podem se beneficiar ao observar esses processos críticos e adotar uma abordagem sistemática para automatizá-los, em vez de se concentrar em soluções para pontos problemáticos específicos.”

2) Invista em pessoas e novas formas de trabalhar:

“As empresas devem ver a automação como uma forma de aumentar a produtividade humana, em vez de substituir o trabalho manual. Por exemplo, o uso de bots em call centers permite que os funcionários acionem a recuperação automatizada de dados de diferentes sistemas, permitindo que eles se concentrem na construção de relacionamentos com os clientes. 

Mas antes que os funcionários possam trabalhar efetivamente com tecnologias de automação, eles devem ser ensinados a fazê-lo. As empresas devem promover uma cultura de aprendizado contínuo enquanto incorporam novas tecnologias e devem determinar quais habilidades as pessoas precisarão para ajudar a organização a atingir suas metas de automação. 

A implementação de programas de automação normalmente requer a criação de novas funções, bem como a modificação das existentes. Isso exige um programa de gestão de talentos e requalificação bem projetado.”

3) Incentive a colaboração multifuncional: 

“Automatizar um processo pode exigir conhecimento na experiência do cliente, digitalização, análise e design organizacional. Esses recursos geralmente existem em diferentes partes da organização, como TI, finanças e análises. 

As empresas podem, portanto, se beneficiar da adoção de um modelo operacional que reúna recursos de toda a organização – em colaboração com provedores de serviços e fornecedores terceirizados, conforme necessário – para reinventar processos críticos com automação. 

Rotações de talentos, laboratórios de automação multifuncional e outros mecanismos podem dar suporte a esse modelo operacional e, assim, ajudar as organizações a atingirem suas metas de uso de tecnologias de automação.”

A pandemia acelerou o processo de transformação digital

Agora, a pandemia acelerou a transição rumo à digitalização e à automação, mas a maior parte das empresas foi obrigada a investir no digital para continuar sobrevivendo.

“A interação e o relacionamento digital com clientes acelerou, em média, em 3 a 4 anos em relação ao período pré-covid. E a participação de produtos digitais ou habilitados para digital nos portfólios das empresas acelerou em 7 anos”, afirma David Freitas Neto, partner e enterprise sales executive da Zeev, ao ministrar palestra no Encontro sobre o tema: Low-code: o futuro chegou!

O interessante é que o Low-code permite que usuários sem conhecimento avançado de codificação ou programação utilizem técnicas intuitivas para construir softwares para diversos fins, como a criação de aplicativos móveis e de negócios.

Outro tema abordado no Encontro foi RPA & Governança, cujo painel: “Estamos no caminho certo na busca por agilidade e rentabilidade?” foi apresentado por Wanderson Walger, da PUC-PR; André Pereira, da Bayer e Paulo Teles, da Sonepar.

Segundo os executivos, para se implementar uma  estratégia de transformação digital mais assertiva é preciso, antes de mais nada, saber: 

  • Qual sua meta como companhia?
  • Como RPA se encaixa na estratégia corporativa?

Afinal, a automação tem que fazer parte de uma estratégia maior, advertem os executivos. Não é à toa que dirigir processos, monitorar sistemas, supervisionar funções e evoluir com segurança são competências de uma governança preocupada em amadurecer negócios e aperfeiçoar seus planos de automação. E empresas sem maturidade organizacional alcançam resultados provisórios e limitados.

Tivemos também a oportunidade de conhecer melhor, no Encontro, o “Programa de Transformação de Segurança” da Vale, cuja palestra foi ministrada por Gabriela Lopes, global program manager da Vale.

Segundo ela, o Programa visa as seguintes melhorias:

  • Visão da vida completa do ativo;
  • Maior sinergia entre times e gestão do conhecimento;
  • Maior know-how das soluções e rápida adaptação a tendências de mercado;
  • Maior flexibilidade e agilidade para adoção de soluções.

Hiperautomação: Mastering Automation Journey

A hiperautomação é de grande importância para as empresas porque retira gargalos que suscitam ineficiências às operações corporativas, além de gerar vantagem competitiva. Por isso, em um futuro bem próximo, será quase impossível administrar um negócio sem combinar ferramentas de inteligência artificial com RPA (Robotic Process Automation).

E, por isso, o grande “desafio para as organizações é repensar o modelo operacional atual, aplicando automação extrema, inteligência artificial e analytics, de forma a manter o capital humano exclusivo a atividades de alto nível intelectual”, afirma André Haring, sócio da KPMG, ao ministrar palestra sobre “Gestão de processos em ambientes de alta tecnologia” na abertura do segundo dia do Automation Journey.

Agora, também é preciso entender a diferença entre tarefas e processos, quais técnicas e tecnologias são usadas para análises e porque você deve considerar ambos para aumentar a eficiência operacional. Afinal, “ao longo do desenvolvimento e disseminação de uma solução de mineração de processos entre empresas e parceiros, observou-se uma grande confusão e interpretações errôneas sobre como a task mining e a process mining se relacionam”, explica Danilo Lira, co-founder da Evope, ao realizar palestra no Encontro sobre “Mapeamento de jornada para um desenho assertivo de processos”.

Mas o que é process mining?  Segundo o executivo, “a mineração de processos é uma técnica projetada para descobrir, monitorar e melhorar processos reais (ou seja, processos como eles são, e não como foram desenhados) extraindo conhecimento de logs de eventos dos sistemas de informação.”

Já  task mining, explica Lira, “é uma tecnologia complementar à mineração de processos. Ela permite que as organizações descubram, entendam e analisem as tarefas que os usuários executam em uma empresa. Isso é feito monitorando as ações que os usuários realizam e coletando suas interações, como digitação, cliques, entrada de dados, etc., para descobrir como as tarefas são concluídas dentro da organização.”

Sistema de RPA na prática

Vale ressaltar também que um sistema de RPA na prática pode apresentar resultados muito positivos para empresas de todos os segmentos. Com esse tipo de ferramenta, as atividades burocráticas são automatizadas e o foco dos colaboradores passa a ser direcionado muito mais para as ações estratégicas.

E no painel de debates intitulado: “Estruturação e Integração para automação de atividades na prática”,  Fernando Pajares do Banco Digimais, Johnata Bazan da Chevrolet Serviços Financeiros e Rolim De Camargo da Usiminas não sóapontaram dores e dificuldades no ambiente corporativo para atingir suas metas, como deram bons exemplos de como empresas de segmentos diferentes podem ter resultados excelentes com a automação de processos.

Ficou claro também no segundo dia do evento que garantir uma entrega coerente em relação aos seus objetivos definidos e com uma execução bem-feita é o principal desafio de qualquer projeto. E para tentar facilitar o processo foram criadas metodologias ágeis, explica Ricardo Moura, sócio e head de tecnologia da Empírica, ao realizar palestra no Encontro.

Isso porque a idealização de uma iniciativa de métodos ágeis é o início de qualquer inovação de sucesso. E é por meio dessa visão que são desenvolvidas novas soluções.

Mas não adianta falar em automação, análise de dados, inteligência artificial etc, sem ter mão de obra qualificada para gerir os negócios. Por isso, “digital não é sobre tecnologia e sim sobre pessoas”, afirmaram os executivos da Suzano, Marcelo Cruz e Ana Paula Silva, ao ministrarem palestra no Encontro.

Para a equipe da Suzano, a importância das pessoas na transformação digital é de 70%, sendo que a tecnologia corresponde a apenas 30%. Não é à toa que a companhia, segundo os executivos, impacta atualmente a vida de mais de 2 bilhões de pessoas ao redor do mundo por meio de produtos de origem renovável. “Fazemos isso através da Inovabilidade, a inovação a serviço da sustentabilidade”, ressalta Cruz.

Além de ter como foco o ser humano, organizações que ganham vantagem competitiva hoje investem no propósito para engajar times. Foi o que sinalizou Bruno Ricci, project manager da Pandora, ao realizar palestra no Encontro. Isso porque a mudança organizacional só acontece quando os colaboradores abraçam os valores da empresa.

Mas além de um propósito bem definido, de acordo com o executivo, as empresas precisam implementar uma mudança organizacional de sucesso, o que não é uma tarefa fácil. Uma metodologia a seguir, apresentada por Ricci, é a de John Kotter –  professor da Harvard Business School e uma das maiores autoridades em mudança e liderança do mundo.

O professor elaborou um modelo de mudança de 8 passos, que foi publicado em seu livro:Liderando mudanças: transformando empresas com a força das emoções”. Confira a seguir cada step:

Passo 1 – Crie senso de urgência:

O primeiro passo é envolver todas as pessoas que irão participar da mudança.  E essas pessoas podem fazer parte dos times de operação, altos executivos, investidores e clientes. 

É muito importante que todos eles compreendam as razões e a importância de agir imediatamente. Lembrando que criar senso de urgência não é pressionar os colaboradores ou mentir sobre sua importância.

Passo 2 – Forme alianças poderosas: 

Em seguida é necessário realizar parcerias com colaboradores importantes dentro da organização. Estes serão pessoas capazes de influenciar outros funcionários durante o processo de mudanças e ajudar na eliminação de problemas.

Essa aliança não será escolhida pela cargo que a pessoa exerce, mas sim por status, experiência com o tema e até mesmo importância política dentro da organização.

Passo 3 – Crie uma visão para a mudança: 

É necessário elaborar, no terceiro passo, uma visão com os principais valores relacionados à mudança, de forma clara e objetiva, para que todos entendam rapidamente o que será necessário realizar no dia a dia.

Este passo será essencial para colocar as ações da empresa em execução.

Passo 4 – Invista na comunicação: 

Uma comunicação mal feita pode acabar com todo o processo de mudança de uma organização. Por isso, é muito importante investir na forma com que as ações irão acontecer.

Provavelmente, os times irão trabalhar em paralelo com outras atividades e um plano de comunicação bem elaborado irá ajudar para que nada saia do planejado.

Passo 5 – Empodere toda a base: 

Como qualquer outro processo que acontece dentro de uma organização, os processos de mudanças são feito por pessoas. Por isso, é necessário verificar se estas pessoas, além de aderirem aos processos propostos, estão preparadas para as atividades que irão realizar.

Certifique que não exista barreiras humanas, técnicas e normativas. Caso haja, realize um trabalho de remoção através de treinamentos ou outras ações de reconhecimento dos colaboradores.

Passo 6 – Crie metas de curto prazo: 

A criação de metas de curto prazo é um auxilio e um incentivo para as equipes na execução das atividades ao longo do processo de mudança. Por isso, é preciso priorizar iniciativas que tenham efeitos rápidos, sem esquecer de reconhecer as pessoas e comemorar os objetivos alcançados naquele período.

Passo 7 – Não diminua o ritmo: 

Após os objetivos de curto prazo serem alcançados, as equipes tendem a relaxar, pois acreditam que o trabalho delas já foram realizados. Por isso, a importância de se manter o ritmo de entregas, além de focar sempre nas metas futuras, que foram traçadas inicialmente.

Passo 8 – Torne a mudança parte da cultura:  

A gestão de mudanças deve se tornar parte da cultura organizacional da empresa fazendo com que os colaboradores incorporem isto ao DNA do negócio. Desta forma, todos estarão preparados para enfrentar qualquer situação que exija tomadas de decisões rápidas, pois o processo de mudança se torna contínuo.

Por isso, aspectos humanos e softskills são extremamente importantes na implantação de projetos de automatização.

Afinal, “uma máquina consegue fazer o trabalho de 50 homens ordinários. Mas nenhuma máquina consegue fazer o trabalho de um ser humano extraordinário”.  A frase é do filósofo Elbert Hubbard e foi citada por Juliana Petri, Gerente Nacional de Automação da Braspress, que encerrou o segundo dia do Encontro com a palestra: “Homem X máquina: a conciliação entre os dois mundos.

Não só na palestra de Juliana, como durante os três dias do Encontro, o tema homem X máquinas veio à tona várias vezes. Isso porque a automação de processos está atrelada à utilização de robôs na execução de tarefas da rotina produtiva, antes exercidas por pessoas. Mas o que ficou bem claro é que esse fato não é sinônimo de dispensa da mão de obra humana e sim de deslocamento.

Com os robôs desempenhando tarefas sem interrupções, que antes eram feitas exaustivamente pelas pessoas, as organizações ganham agilidade e passam a investir melhor em seu capital humano. Por isso, não estamos vivendo uma revolução tecnológica e sim do conhecimento, que valoriza a mão de obra humana em atividades que não são substituíveis, entre elas, a programação de robôs.

Bosch: pioneira na Indústria 4.0

A Bosch, por exemplo, é pioneira na Indústria 4.0. A organização está entre as 20 mais bem-sucedidas empresas globais em pesquisa de Inteligência Artificial (IA) com atuação voltada para a Indústria do futuro. Desde 2017, a Bosch tem o seu próprio Centro de Inteligência Artificial (BCAI) para conduzir pesquisas e identificar oportunidades para IA aplicadas aos produtos e serviços da organização.

A partir da experiência nas próprias fábricas, a Bosch tem levado eficiência aos clientes. E foi o que mostrou Julio Monteiro, diretor industrial da Bosh, ao ministrar palestra no Encontro sobre: “O que podemos aprender com Indústria 4.0 e a revolução dos robôs?.”

Ao apresentar o case Bosh, Monteiro mostra, na prática, como as novas tecnologias (inteligência artificial, computação em nuvem, big data, Internet das Coisas (IoT) etc ) podem criar processos de manufatura integrados para controlar todo o chão de fábrica e a cadeia de valor de produção de ponta a ponta. O que, além de gerar vantagem competitiva, reduz custos, perda de produtividade e de qualidade. E isso tudo sem perder como foco a valorização da mão de obra humana diante dos avanços tecnológicos, cujos robôs se fazem cada vez mais presentes.  

Principalmente porque estamos caminhando para um “mundo em imersão”, cuja realidade aumentada, que é a interação entre ambientes virtuais e o mundo físico, já fazem parte do nosso cotidiano. “E é por essa mistura entre real e virtual, aumentando ou estendendo a realidade, que, para mim, teremos uma revolução jamais vista”, afirma Luc Ferreira, head of technology, innovation, data analytics, da Selfit Academias, ao ministrar palestra no Encontro em parceria com Alan Marcon, head de desenvolvimento de API, da Fecaf.

Segundo Ferreira, “não have­rá mais limite. Toda experiência será única. E o mais engraçado? O mundo urbano sem a rea­lidade estendida perderá a graça por se tornar apenas um quadro branco para todo esse vir­tual. Sorte que na hora de descansar a vista, sobrará a natureza para ser admirada e ela nos admirando como sua realidade estendida.”

Diante disso, a realidade aumentada pode ser vista como uma porta de entrada para vivermos futuramente em um mundo em imersão. Por intermédio dela, talvez possamos construir um relacionamento mais humanizado com o cliente frente a tecnologia. Isso porque as novas gerações, como citaram Ferreira e Marcon, já exigem das marcas – na venda de produtos ou serviços oferecidos na web, essa interação entre os ambientes virtuais e o mundo físico.

E a tecnologia imersiva está ligada diretamente à inserção de objetos virtuais projetados no ambiente físico real. De forma instantânea e por meio do smartphone, por exemplo, é possível fazer varias simulações, como provar peças de roupas em um provador virtual; experimentar produtos de maquiagem no próprio rosto; visualizar como um sofá ficaria em sua sala etc. E tudo isso estabelece uma ligação pessoal e estratégica com o público, proporcionando engajamento e proximidade.

Para se aprofundar sobre esses e outros temas de extrema importância para as empresas na era da automação, participe do Mastering: Automation Journey 2023. Elaborado pela ebdi, o Encontro reúne, anualmente, em uma imersão de três dias, 50 líderes das organizações mais influentes do país. O objetivo é acelerar o crescimento das companhias diante da transformação digital. Confira o calendário de “Encontros” da ebdicorp.

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