Saúde corporativa: quem tem o poder de decisão dentro das empresas?

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Apesar da saúde corporativa ser o segundo maior orçamento de RH, a gestão dos seus programas é ainda delegada aos cuidados de pessoas com menor poder de decisão e influência. Ou seja, 39% dos seus responsáveis são coordenadores ou analistas e somente 12% dos diretores respondem pelos programas de saúde. Foi o que revelou a pesquisa “Gestão da Saúde Corporativa” realizada, em março de 2020, pela Aliança para a Saúde Populacional (ASAP) e a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH).

Estabelecida em 2017, a parceria entre a ASAP e a ABRH tem como objetivo promover a melhoria da Gestão da Saúde Corporativa no Brasil, por meio de quatro iniciativas:

1. Organizar um grupo de empresas (Fórum Nacional de Saúde Corporativa) que visa o compartilhamento das melhores práticas de gestão de saúde populacional.

2. Realizar eventos que proporcionem o empoderamento dos gestores corporativos sobre o tema saúde.

3. Apoiar universidades e instituições de formação de executivos e administradores na inclusão de práticas de Gestão de Saúde Corporativa em seus cursos.

4. Realizar pesquisas e estudos sobre Gestão de Saúde Corporativa

Saúde Corporativa: destaques da pesquisa

Vale ressaltar que essa é a segunda versão da pesquisa – Gestão de Saúde Corporativa – realizada pela ASAP e ABRH, pois a primeira foi concluída em maio de 2017. Nas duas pesquisas, de acordo com o relatório, “o perfil geral das empresas se manteve próximo. Em 2020, a principal diferença foi o crescimento da participação de empresas de maior porte, que levou ao aumento da representatividade de 3 milhões em 2017 para 6,5 milhões de beneficiários em 2020”.

Ao todo, 704 empresas brasileiras responderam ao questionário em 2020, sendo que em 2017 foram 668 companhias. Abaixo, você vai poder conferir alguns destaques da pesquisa.

Questões sobre prioridade, investimento e custo de saúde:

“os participantes têm a percepção que sua empresa trata melhor da saúde de seus colaboradores do que o mercado em geral”.

Quando indagados sobre planos de saúde:

  • É expressivo o número de empresas que oferecem plano de saúde: 91%.
  • 16% das empresas não oferecem plano de saúde para todos os colaboradores.
  • É expressivo o número de empresas com política contributiva do colaborador: 57%.
  • A coparticipação está cada vez mais relevante: 72%.

Estratégias e programas para a melhoria da saúde:

Nas duas pesquisas realizadas: “observamos que não houve evolução nos percentuais de empresa que adotam os seguintes quesitos na gestão de saúde populacional”:

  • Estratégias 70%
  •  Processos 58%
  •  Indicadores 54%

Outras estratégias de saúde:

“Observa-se uma evolução da adoção de ações em atenção primária: ambulatórios 30% e utilização de médico de família 15% e uma redução em ações como desconto/convênio em farmácias, programas de qualidade de vida e ginástica laboral”.

Custos em saúde

“As medidas para enfrentar a elevação de custos continuam muito focadas em ferramentas de regulação e transferência de custos aos usuários como: co-participação 61,9% e contribuição por parte do usuário. Chama a atenção o discreto aumento de negociações diretas com hospitais 6,5% e o número de empresas 18,3% que mudam de operadora para reduzir custos”.

Leia a pesquisa na íntegra: clique aqui.

Para se aprofundar sobre o assunto, participe do Encontro Business Health Innovation – RH / Saúde Corporativa. Clique aqui para saber mais. Vagas limitadas.

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