Empresas de tecnologia apostam na ampliação de serviços para ajudar a lidar com o coronavírus

empresas de tecnologia e a ampliação de serviços

Confira neste artigo de que forma as empresas de tecnologia estão se posicionando com serviços para lidar com o coronavírus.

Em resposta ao coronavírus (covid-19), empresas de tecnologia como Google, Zoom, Cisco e Microsoft decidiram oferecer algumas de suas principais ferramentas e serviços de forma gratuita, pelo menos enquanto a crise do coronavírus durar.

A ideia é estimular e facilitar o home office, prática que diminui o fluxo de pessoas nas ruas, o que pode ajudar a reduzir a escalabilidade do contágio. 

Além de promover o acesso a soluções de home office, empresas de tecnologia como Facebook, Google, Amazon, Apple, Microsoft, IBM e Twitter foram convocadas recentemente pelo governo do Estados Unidos. 

A razão deste chamado é combater a desinformação e a disseminação das fake news sobre o coronavírus e para ajudar no rastreamento de informações que contribuam com o mapeamento de áreas de risco.

”As empresas de tecnologia de ponta e as principais plataformas on-line desempenharão um papel crítico nesse esforço prático.”

Esta foi a declaração de Michael Kratsios, diretor de tecnologia do governo norte-americano, em comunicado divulgado pela Casa Branca.

Conheça abaixo os principais recursos disponibilizados para facilitar o home office:

Microsoft Teams

A Microsoft disponibilizou a licença gratuita do Microsoft Teams até janeiro de 2021.

Para utilizar a ferramenta gratuitamente basta fazer um cadastro com seu endereço de e-mail do Gmail ou Outlook e se inscrever na versão disponibilizada.

Para quem usa Office 365 é possível integrar outras ferramentas, como Excel on-line, sharepoint, onedrive, planner, etc.

Segundo a Microsoft, funcionalidades das versões pagas como agendamento e gravação de reuniões por videoconferência e a ausência de restrições quanto ao número de pessoas que fazem parte de uma equipe estão entre os recursos liberados:

 “Ao disponibilizar o Teams para o maior número possível de pessoas, nosso objetivo é apoiar a saúde e a segurança pública, mantendo as equipes conectadas enquanto trabalham remotamente,” 

Nota de informe da Microsoft.

artigo - serviços para conter o coronavirus - empresa microssoft está contribuindo para o home office e reuniões

Microsoft Teams

Ferramentas Google

Para facilitar a realização de webmeetings, o Google liberou acesso gratuito aos recursos avançados de videoconferência do Hangouts Meet.

A decisão vale até 1º de julho de 2020 para todos os clientes do G Suite e G Suite para Educação.

Agora, é possível realizar reuniões para até 250 participantes por chamada ao vivo, além da possibilidade de gravar as reuniões e salvá-las no Google Drive.

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Hangouts Meet

Cisco WebEx

O serviço de conferência da Cisco também está disponível gratuitamente em todo o território nacional, para empresas e instituições, para reuniões de até 100 participantes.

Normalmente, o WebEx oferece em seu plano padrão, conferências para até três usuários com vídeo HD, compartilhamento de tela em computadores e dispositivos móveis e opções limitadas de gravação.

O plano também suporta até 50 participantes por reunião, com tempos de reunião limitados a 40 minutos e armazenamento on-line limitado a 1 GB.

“Sempre preguei com afinco o conceito de ‘Anywhere Office’, baseado na verdade que o futuro do trabalho é sobre o que você faz, não sobre onde você está! Qualidade de vida e produtividade devem andar sempre juntas!!!”

Declaração do presidente da Cisco no Brasil, Laércio Albuquerque, em seu LinkedIn.

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Cisco WebEx

Zoom

O Zoom está oferecendo seu serviço de videoconferência com tempo ilimitado de reuniões para conferências com mais de dois participantes.

Atualmente, o serviço gratuito oferece sessões de até 40 minutos e 100 participantes.

O serviço está disponível na China e para escolas no Japão, Itália e EUA, mediante solicitação.  Será que se a gente pedir eles ampliam o serviço por aqui também?

artigo - serviços para conter o coronavirus - empresa zoom está contribuindo para o home office e reuniões

Zoom

Serviços para lidar com o coronavírus:

Empresas de telecomunicações ampliam serviços

Após o anúncio do posicionamento da Anatel, divulgado no último domingo (15/03), demandando, entre outras ações, a ampliação do acesso a serviços como banda larga e telefonia móvel, as operadoras Claro e Oi já assinalaram mudanças em seus serviços.

A ideia é ajudar no combate a propagação da epidemia de coronavírus através do estímulo ao cumprimento das recomendações para que as pessoas fiquem em casa.

Para isso, operadora Oi abriu sinais de canais do serviço de TV por assinatura como Nick, Nick Jr, E!, AXN, A&E, H2, Lifetime, Cinemax, Sony, Canais Telecine, Comedy Central, VH1 Megahits e Paramount para todos os clientes.

Já a Claro anunciou o aumento da oferta de capacidade na banda larga residencial, pontos públicos de Wi-Fi abertos até mesmo para quem não é cliente da operadora, além do aumento gradual da velocidade de sua banda larga fixa e da concessão gradativa de bônus de internet para seus clientes pós-pagos.

Quem também entrou na onda da democratização do acesso à informação foi o portal da revista Exame.

Com o acesso restrito à leitura de cinco notícias por mês para não-assinantes, o portal liberou o acesso da população à todas as notícias relacionadas ao coronavírus.

Serviços para lidar com o coronavírus:

Qual a oportunidade?

Embora o cenário crítico possa assustar, a postura destas empresas aponta para um caminho de oportunidades.

Seja através da liberação de uma licença freemium ou da ampliação temporária de um serviço.

As empresas estão aproveitando a oportunidade para criar relacionamento com consumidores que nunca haviam precisado de seus serviços e para estreitar a relação com aqueles clientes que não são tão fiéis assim, ou que preferem as limitações das versões gratuitas de suas soluções.

E você? Já pensou em como o seu negócio pode contribuir com a sociedade neste momento, ou em como o seu trabalho pode contribuir para manter a empresa crescendo num contexto adverso?

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