Sustentabilidade: práticas de ESG no setor de saúde

Sustentabilidade

Por Christine Salomão, jornalista – diretora de conteúdo da ebdi. Sustentabilidade: práticas de ESG no setor de saúde

“Hospitais, farmacêuticas e todas as grandes empresas que englobam o setor da saúde já têm esforços voltados para pautas importantes dentro da sigla ESG (Environmental, Social and Governance)”, segundo matéria publicada na revista Exame.  As ações vão “desde investimentos em mudanças simples de processos internos para reduzir a utilização de recursos naturais e produtos não-recicláveis até grandes investimentos em arquitetura sustentável e gestão de resíduos”.

Ainda de acordo com a matéria, “um estudo do Health Research Institute (HRI), da consultoria global PwC, constatou que, em geral, as grandes empresas de saúde concentram mais esforços na área social, com atendimento à população e acesso aos medicamentos, mas o estudo analisou as iniciativas ESG de 45 sistemas de saúde e seguradoras e de 32 empresas farmacêuticas e de biociências e descobriu que as organizações de saúde obtêm benefícios adicionais ao incorporar também um enfoque ambiental e de governança em sua estratégia geral.”

Não é à toa que a incorporação de práticas de ESG na gestão de saúde corporativa não apenas melhora a saúde e o bem-estar dos colaboradores, mas também fortalece a reputação e a resiliência das empresas, conforme você poderá ler abaixo:

No âmbito ambiental: as práticas de ESG na gestão de saúde corporativa incluem a promoção de ambientes de trabalho saudáveis e sustentáveis. Isso pode envolver a implementação de edifícios verdes, que utilizam recursos de forma eficiente e minimizam a pegada de carbono.

Além disso, incentivar o uso de transportes sustentáveis, como bicicletas ou caronas compartilhadas, e promover políticas de redução de resíduos são medidas que contribuem para um ambiente mais saudável e sustentável. A conscientização ambiental entre os colaboradores, por meio de programas educacionais, também é crucial para fomentar uma cultura de sustentabilidade dentro da organização.

Já o aspecto social das práticas de ESG na gestão de saúde corporativa, tem como foco a promoção do bem-estar físico e mental dos colaboradores. Programas de bem-estar, que incluem desde atividades físicas até apoio psicológico, são essenciais. Além disso, políticas de diversidade e inclusão garantem que todos os colaboradores se sintam valorizados e respeitados, independentemente de sua origem, gênero, ou orientação sexual. Oferecer treinamentos contínuos e oportunidades de desenvolvimento profissional também contribui para um ambiente de trabalho saudável e motivador, aumentando a satisfação e a retenção de talentos, principalmente frente aos conflitos de gerações e a crescente escassez de talentos.

No que tange à governança, as empresas precisam adotar políticas transparentes e éticas que guiem suas operações. Isso inclui a implementação de códigos de conduta claros, mecanismos de denúncia seguros e práticas de conformidade rigorosas. A governança eficaz também envolve a responsabilidade corporativa na tomada de decisões que impactam a saúde e o bem-estar dos colaboradores. Empresas que priorizam a transparência e a ética em sua gestão tendem a construir uma maior confiança entre os colaboradores e stakeholders.

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