Para sobreviver aos desafios impostos pela 4ª Revolução Industrial, as empresas têm enfrentado grandes mudanças nos processos de manufatura, design, produto, operações e sistemas relacionados à produção. Afinal, com a Indústria 4.0, os mundos virtuais e físicos se fundem e tudo ao redor de uma planta operacional é conectado digitalmente.
Com isso, equipamentos altamente inteligentes passam a captar problemas que antes passavam despercebidos aos olhos dos colaboradores, o que torna a 4ª Revolução Industrial mais do que tecnológica. Seria, portanto, uma revolução da comunicação e do conhecimento?
Se as empresas quiserem se encaixar à indústria do futuro, a resposta é sim. Isso porque o mundo está cada vez mais conectado e, antes mesmo de investir em máquinas inteligentes, as organizações precisam entender a jornada de compra do cliente na web, suas necessidades, frustações e desejos.
Se comunicar bem com seu o público-alvo se tornou um grande diferencial competitivo na era digital, pois o caminho da inovação é traçado pelas necessidades e desejos do ser humano. Por isso, o marketing moderno é focado no comportamento das pessoas e não em produtos ou serviços.
Não é à toa que Philip Kotler, o pai do marketing moderno, escreveu em seu livro “Administração de Marketing”: “Contem histórias que conectam”. Na obra, escrita em 1967, Kotler ressalta também que “se o seu negócio não se renovar e inovar ao longo do tempo, ele morrerá”. Se essa afirmação fez muitos executivos perderem o sono anos atrás, imagina hoje com os avanços tecnológicos.
Leia a matéria: “Philip Kotler: Administração de Marketing”.
4ª Revolução Industrial: tendências de inovação
Agora, se quiserem ganhar vantagem competitiva em 2022, as indústrias também têm que ficar de olho nas tendências de inovação. Principalmente porque o setor foi fortemente afetado no ano passado pela crise econômica global, fruto da pandemia de Covid-19, o que vai exigir mais empenho das empresas este ano.
E as novas tecnologias podem ajudar as companhias a se recuperarem, pois, além de driblarem a concorrência, melhoram o sistema produtivo nacional. A exemplo de muitos países, cuja integração entre as máquinas e tecnologias de alto nível já estão em pleno funcionamento, conferindo mais eficiência e qualidade produtivas.
A migração para a computação na nuvem, por exemplo, é uma tendência para 2022, pois oferece uma plataforma excelente para manter os dados industriais, seus históricos, listas de inventário, além do uso de dados sob demanda.
A computação em nuvem também é eficaz por permitir que a organização acompanhe o comportamento das máquinas em tempo real, além de análise centralizada e orientada por dados para a tomada de decisão. Sem falar na integração dos sistemas que são fundamentais em ambientes industriais. Leia a matéria: “Tendências de inovação na indústria”.
Mas vale ressaltar que a Indústria 4.0 no Brasil ainda é uma realidade distante. Tecnologias como Inteligência Artificial (IA), Internet das coisas e Robótica exigem do setor industrial investimentos pesados em infraestrutura, além de uma cultura forte das organizações para que não haja resistência às mudanças por parte dos colaboradores.
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