Por Christine Salomão, jornalista – diretora de conteúdo da ebdi. Data Analytics X sucesso dos negócios.
Data Analytics é fundamental para que as empresas cresçam e ganhem vantagem competitiva. Isso porque ao adotar ferramentas e técnicas de análise de dados, as organizações podem tomar decisões mais assertivas que as ajudam a otimizar suas operações, melhorar seus produtos e serviços e aprimorar a experiência do cliente.
A começar que fica bem mais fácil identificar às necessidades e desejos dos clientes analisando seus padrões de compra, feedback e informações demográficas. Inclusive, ao conhecer melhor seu público-alvo, as marcas podem criar campanhas de marketing direcionadas, melhorar as ofertas de produtos e aprimorar a experiência geral do consumidor.
Outra vantagem competitiva é que a análise de dados sobre processos e operações de negócios contribuem para que as empresas identifiquem ineficiências e gargalos em seus processos. Essas informações, além de otimizar processos e melhorar a eficiência operacional geral, contribui para a economia de custos e melhora a utilização de recursos.
Tanto que o relatório da Accenture sinaliza que o mercado global de big data analytics crescerá para US$ 549,7 bilhões em 2028, em um CAGR (taxa de crescimento anual composto) de 13,2% entre 2021 e 2028. Ou seja, a tendência é que as organizações continuem investindo em análise de dados para apoiar suas transformações digitais.
Data Analytics: manutenção preditiva
A manutenção preditiva, que é o acompanhamento periódico de equipamentos ou máquinas via análise de dados, também gera grandes benefícios para as empresas, pois consegue prever falhas antes mesmo que elas aconteçam. E isso pode ajudar a evitar o tempo de inatividade, melhorar a produtividade e economizar custos associados a reparos inesperados, além de facilitar a tomada de decisão.
As técnicas mais comuns utilizadas para manutenção preditiva são, por exemplo, análise de vibração, ultrassom, inspeção visual (e outras técnicas de análise não destrutivas). Esta manutenção prediz o tempo de vida útil dos componentes das máquinas e equipamentos e as condições necessárias para que este tempo seja aproveitado.
Maturidade digital
Agora, apesar de dedicarem tempo e capital para se transformarem digitalmente, a maioria das organizações globais não consegue atingir a maturidade digital, segundo pesquisa da Deloitte. Os dados levantados mostram que, embora os executivos mantenham esse tema em suas agendas de negócios, os esforços não trazem necessariamente os benefícios esperados e a maioria das organizações continua impulsionando os projetos digitais esperando que eles se tornem produtos ou serviços de impactos tangíveis.
Mas, de acordo com o estudo, “para que as iniciativas da mudança impactem de fato nos resultados, as organizações precisam usar dados e a tecnologia para desenvolver continuamente todos os aspectos dos seus modelos de negócios: o que oferece, como interage com seus clientes, a maneira como entrega e o seu modo de operação.” Ou seja, a empresa deve desenvolver uma ampla gama de ativos e capacidades, que podem ser chamados de impulsionadores digitais.
Para 2023, segundo mapeamento da triggo.ai, startup brasileira focada em soluções de Data Analytics e Inteligência Artificial, as quatro tendências do setor de D&A são: democratização de dados; expansão da inteligência artificial (IA); otimização de recursos de data analytics e governança de dados. Leia a matéria, clique aqui.
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