O marketing de influência se tornou um grande propulsor para as marcas na internet. Afinal, com a crescente importância das mídias sociais na vida das pessoas, os influenciadores se tornaram líderes de opinião em seus nichos. Diante disso, muitas empresas, inclusive as voltadas para o público B2B, estão aproveitando essa influência para promover seus produtos ou serviços.
Além disso, o marketing de influência oferece várias vantagens em comparação com outras formas de publicidade. Uma delas é a capacidade de atingir um público altamente segmentado, uma vez que os influenciadores costumam ter um público fiel e engajado em seus nichos específicos. Outro benefício é a capacidade de alcançar novas pessoas que talvez não conheçam sua marca, por meio da recomendação do influenciador.
Mas vale ressaltar também que a prática do marketing de influencia exige uma abordagem estratégica. É preciso escolher os influenciadores certos, que tenham afinidade com sua marca e seus valores. Também é importante garantir que o conteúdo compartilhado pelos “blogueiros” seja autêntico e relevante para seu público-alvo. Além disso, as empresas devem seguir as diretrizes éticas e legais, como a exigência de divulgar que o conteúdo é patrocinado.
Marketing de influencia: paid x earned media
Agora, ao criar uma estratégia de marketing de influencia, o primeiro passo é definir se a relação da marca com o influenciador será paga ou não. Na mídia paga (paid media), por exemplo, a empresa contrata o criador de conteúdo e define o que, onde, quando ele irá falar do seu produto ou serviço. Caso prefiram, as duas parte também podem alinhar a mensagem e a divulgação do material só será feita com a aprovação da marca.
Já na mídia espontânea (earned media), as empresas podem convidar o criador de conteúdo para eventos, viagens – ou para viver qualquer outro tipo de experiência – e o influenciar acabada fazendo conteúdo para as suas redes sociais e a empresa aparece sem precisar pagar. Ou seja, funciona como uma permuta. Ambos os lados saem ganhando e se estabelece uma relação mais “orgânica”.
Tendências do marketing de influencia
Microinfluenciadores: têm seguidores entre 10.000 e 100.000. Por terem um público engajado e fiel, eles estão ganhando popularidade entre as marcas. Além disso, o custo de colaboração com eles pode ser mais acessível do que com influenciadores famosos.
Autenticidade e transparência: os consumidores estão exigindo mais autenticidade e transparência das marcas e dos influenciadores. Para começar, as parcerias devem ser claramente identificadas como patrocínio e os influenciadores devem se esforçar para manter a integridade e autenticidade em suas postagens.
Vídeos: continua sendo uma forte tendência no marketing de influência, com as marcas buscando colaborações com influenciadores que criam conteúdo de longa duração, como vídeos do YouTube, e não apenas postagens no Instagram.
Nichos específicos: as marcas estão procurando influenciadores que atendam a nichos específicos de mercado, em vez de apenas trabalhar com os “blogueiros” renomados, que têm grandes números de seguidores. Essa abordagem permite que as empresas alcancem um público altamente segmentado.
Tecnologias: as marcas estão usando cada vez mais a inteligência artificial e outras tecnologias para identificar os influenciadores certos para suas campanhas e para medir o sucesso de cada uma das ações. Essas ferramentas ajudam as empresas a serem mais eficientes em suas estratégias de marketing de influência.
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