Modelo mental de sucesso: “desaprender para aprender o novo”

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“O analfabeto do século 21 não será aquele que não consegue ler e escrever, mas aquele que não consegue aprender, desaprender e reaprender”, afirma o escritor e futurista norte-americano Alvin Toffler. Afinal, para prosperar no mercado de trabalho atual, você precisa estar aberto às novas formas de ver e agir diante de um mundo em constante transformação.

E por intermédio das novas tecnologias é possível empreender ou crescer em nossas carreiras. Mas para isso, precisamos “desaprender para aprender o novo” e a maioria dos profissionais não está disposto a isso. Tanto que são muitas as empresas que reclamam da intensa necessidade de requalificação da força de trabalho para o ambiente digital.

E não adianta falar em automação, análise de dados, inteligência artificial (IA) etc sem ter mão de obra qualificada para gerir os negócios. Não é à toa que a questão já preocupa quase a metade dos CEOs globais, de acordo com o resultado da pesquisa da PwC.

Para 52% dos líderes entrevistados, aumentar a força de trabalho digital existente é a prioridade número 1. Mas, segundo o relatório, ninguém sabe ao certo como acelerar esse aprendizado.

Principalmente porque, apesar da necessidade, a maior parte dos profissionais permanece estáticos diante dessas novas demandas. Até mesmo por terem receio do que vem pela frente, ao invés de buscar novos conhecimentos ou cobrar das empresas investimentos em capacitação.

Segundo uma pesquisa realizada pela McKinsey & Company, nove em cada dez gerentes já sofrem com a escassez de habilidades em algumas profissões. E 87% das empresas não possuem o talento que precisarão para o futuro.

Desaprender para ter sucesso

Para Cassio Grinberg, ex-skatista que virou executivo e depois consultor estratégico de grandes empresas, o modelo mental de sucesso está ligado a estar aberto para desaprender. “Porque as oportunidades não nascem nos livros técnicos, muito menos numa pesquisa no Google. Elas nascem das viagens que você ainda não fez, das histórias dos livros, de uma ida ao cinema, de uma música no carro, das lembranças da sua infância”.

Mas para encontrá-las, acrescenta Grinberg, “é preciso correr mais riscos, esquecer os ditados, ser um idiota (do tipo certo), tratar bem a sorte, fazer a jornada sem querer encurtá-la e, principalmente, abraçar o extraordinário na sua vida”. E foi justamente isso que ele fez para crescer em sua carreira.

Os detalhes da sua trajetória de sucesso, Grinberg conta em seu livro: “Desaprenda: Como se abrir para o novo pode nos levar mais longe“. A obra é um verdadeiro convite para quem quer empreender (ou crescer na carreira ) a partir de uma nova forma de ver o mundo.

Reskilling ou upskilling

Agora, pensando na importância de se requalificar profissionais pra que eles sejam reconduzidos ao mercado de trabalho em novas funções, algumas empresas globais criaram o movimento do reskilling ou upskilling, cujo lema é “todos devem poder viver, aprender, trabalhar e participar do mundo digital”.

O movimento visa mostrar que todos podem se qualificar e fazer parte do universo digital se aprenderem a pensar, agir e prosperar em um mundo online.

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