Aprendizagem intencional é quando o profissional cria ou mergulha de cabeça em oportunidades que o façam descobrir, se aprofundar ou aprender alguma coisa nova no seu dia a dia. Uma habilidade extremamente importante para se desenvolver na era digital, principalmente diante dos impactos da quarta revolução industrial, cuja tendência à digitalização e à automação farão com que várias profissões deixem de existir.
Mas pessoas que dominam a mentalidade de crescimento e de curiosidade, segundo relatório da McKinsey, acreditam que são capazes de desenvolver novas habilidades e até mesmo sua inteligência ao longo do tempo. E acabam se tornando aprendizes intencionais que criam valor para si e, se forem líderes, para seus times.
Isso porque, de acordo com o relatório, “as oportunidades de aprendizagem formal representam apenas uma pequena porcentagem da aprendizagem de que um profissional precisa ao longo de sua carreira”. Por isso, indivíduos que são naturalmente mais curiosos tendem a ser mais criativos e inovadores.
Aprendizagem intencional: querer aprender sempre
“As experiências e interações do dia a dia oferecem excelentes oportunidades de aprendizado, mas apenas se você intencionalmente tratar cada momento como uma oportunidade para aprender.”, ressalta o estudo. Daí a importância de se abrir espaço para os colaboradores se posicionarem dentro das empresas, tendo os líderes como seus principais motivadores.
Não é à toa que a Universidade Corporativa (UC) ganha cada vez mais espaço dentro das organizações com a chegada de novas tecnologias. Uma excelente forma de capacitar os funcionários, o que gera vantagem competitiva. Além disso, empresas que investem no capital humano têm um ambiente de trabalho motivador, o que é um diferencial para reter e atrair talentos.
Afinal, diante de tantas possibilidades para empreender na era digital, as organizações enfrentam atualmente um sério problema: fazer com que os colaboradores abracem suas missões. Isso porque o trabalho colaborativo ganha cada vez mais força e o engajamento dos times se dará pela causa e não pelo valor recebido.
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Cultivar a curiosidade
Pessoas que cultivam a curiosidade perdem o medo de falhar, pois elas veem o erro como um processo de transição para alcançarem suas metas. A vontade de aprender e descobrir novos caminhos também são fontes de inspiração para buscarmos o nosso próprio conhecimento, de forma autônoma, o que permite pensarmos em produtos, serviços e experiências não óbvios.
Tanto que o lifelong learning, que significa: aprendizado ao longo da vida, tem ganhado espaço atualmente no mundo corporativo. O conceito nada mais é do que o desenvolvimento contínuo de conhecimentos e habilidades que as pessoas experimentam após a educação formal e ao decorrer de suas vidas.
Vale ressaltar que ao estabelecer a cultura do lifelong learning, os colaboradores não só assumem uma postura mais ativa na busca por conhecimento, como as organizações conseguem criar um ambiente mais propício à inovação.
Por isso, quando as empresas abrem a janela do conhecimento, os colaboradores adquirem novas competências e se sentem mais preparados para os desafios diários. Resultado: uma rotina organizacional mais produtiva e estratégica.
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