Economia Colaborativa responderá por 30% do PIB de serviços no Brasil até 2025

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economia colaborativa está ganhando cada vez mais adeptos no Brasil e, até 2025, responderá por 30% do PIB de serviços, de acordo com dados da PwC. Com os avanços tecnológicos, ao invés de comprar, as pessoas agora têm a opção de compartilhar bens ou serviços via Internet.

E o interessante é que a maioria dos consumidores hoje não se importa em dividir o uso de alguma coisa com terceiros. Nem mesmo a sua própria casa, seu escritório, um meio de transporte, uma linda área de lazer, pois o objetivo é que ambos saiam ganhando com isso. Inclusive, o compartilhamento de bens tem se tornado uma fonte de renda para muita gente.

Não é à toa que as empresas da chamada “nova economia” estão criando negócios impensáveis e jogando por terra os mais tradicionais. A Uber, o Airbnb, o iFood, entre outros cases de sucesso, ganharam mercado rapidamente porque detectaram uma insatisfação coletiva na prestação de vários serviços.

Essas empresas passaram a contar histórias de conforto, praticidade e custos baixos, além de atenderem desejos. Para que comprar um carro, por exemplo, se eu posso chamar um motorista, em qualquer lugar e a qualquer hora, a um custo acessível? Leia a matéria: Philip Kotler: Administração de Marketing

E é justamente esse o conceito da economia colaborativa: o movimento propõe uma alternativa ao modelo de consumo atual baseada no compartilhamento ou troca de produtos. A proposta é evitar o acúmulo de bens, que podem ser utilizados de uma forma mais integrada, além de trazer grandes benefícios ao meio ambiente.

Como aderir à economia colaborativa?

De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a tecnologia ajudou a economia compartilhada a ser o que conhecemos hoje. A tendência deve continuar, à medida que nos tornarmos cada vez mais conectados.

Mas a adesão à economia colaborativa, segundo a CNI, “terá vários significados para diferentes empresas e mercados. No entanto, alguns pontos são comuns para ter sucesso nesse novo modelo econômico”:

Aposte na experiência do cliente: os detalhes importam. O consumidor atual valoriza tanto a compra com uma marca (desde a hora em que pesquisa por algo até depois da concretização do negócio) quanto a qualidade do produto ou serviço em si”;

“Reduza e otimize os custos: a tecnologia ajuda a reduzir custos, tanto para consumidores quanto para empresas. As empresas que sabem aproveitar de sistemas da informação para otimizar os custos internos tendem a tomar a dianteira na economia colaborativa”.

“Busque parcerias: a globalização inspira modelos de negócios muito mais dispersos do que vimos anteriormente. Cada vez mais, um negócio acontece por meio da ligação de duas ou mais partes, o que significa que fazer parcerias é essencial para as empresas que desejam apostar na economia colaborativa”.

Ainda segundo a CNI, a economia colaborativa se baseia em quatro pilares:

– Usa tecnologia da informação (sistemas de TI) normalmente disponível por meio de plataformas baseadas na web, como aplicativos móveis em dispositivos habilitados para Internet, de modo a facilitar as transações entre as partes;

– Conta com sistemas de classificação dos usuários para controle de qualidade, garantindo um nível de confiança entre consumidores e prestadores de serviços que não era possível anteriormente;

– Oferece àqueles que prestam serviços por meio de plataformas de correspondência digital flexibilidade na decisão de suas horas de trabalho;

– Na medida em que ferramentas ou ativos são necessários para fornecer um determinado serviço, ela conta com os bens dos próprios trabalhadores (casas, carros etc).

Leia a matéria na íntegra: “Economia colaborativa: conheça essa grande tendência”