O que é metaverso? O termo veio do romance de ficção científica “Snow Crash” (1992), de Neal Stephenson. No livro, os personagens usam avatares digitais para entrar em um universo online. Mas será esse o futuro da Internet? Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, aposta tanto nesse novo paradigma tecnológico que trocou o nome de sua empresa para Meta.
Isso porque Zuckerberg, e tantos outros entusiastas do metaverso, acreditam que viveremos em um mundo virtual compartilhado, tridimensional, onde as pessoas irão se interagir com o ambiente, os objetos e entre si por intermédio de avatares (ou representações digitais delas mesmas).
Para Bill Gates, um dos fundadores da Microsoft, daqui 2 ou 3 anos a maior parte das reuniões vai acontecer no metaverso. A previsão do bilionário foi feita em seu site pessoal juntamente com outras projeções para o futuro.
Isso será possível porque o metaverso utiliza as tecnologias de realidade virtual e aumentada para proporcionar a imersão do usuário. Elas podem ser acessadas por meio de acessórios como óculos e manoplas, que são conectados a computadores ou smartphones.
E ao mergulhar nesse universo online, o usuário acessa uma espécie de realidade paralela, em alguns casos ficcional, mas que tem toda a estrutura do mundo real. E isso o faz percorrer caminhos e viver experiências como se fossem realmente verdadeiras.
Como investir no metaverso?
Uma das formas de investir no metaverso é adquirindo criptomoedas, que são utilizadas nos ambientes virtuais. É o caso das moedas MANA (Decentraland), SAND (The Sandbox) e ENJIN (Enjin Coin). O mesmo vale para fundos de investimento e ETFs (Exchange-Traded Founds) com cripto.
Também é possível investir por meio de NFTS (tokens não fungíveis). Eles podem fazer parte do metaverso de diferentes formas. Como, por exemplo, certificado da compra de um terreno virtual no Decentraland, que é um dos principais nomes da realidade virtual e sua criptomoeda, MANA, foi um dos ativos digitais que mais valorizou em 2021.
Agora, uma forma indireta de investir no metaverso é comprando ações de empresas como Meta, Microsoft, Roblox e Epic Games, que têm capital aberto na bolsa e apostam no segmento.
Por que o Decentraland se destaca?
Decentraland é um universo em 3D governado por uma organização autônoma descentralizada (DAO). Desenvolvido na blockchain do Ethereum, ele une os jogos em sistema play to earn com uma plataforma de realidade virtual, em que é possível criar avatares, interagir com outras pessoas e realizar atividades.
O Decentraland se destaca no mundo virtual porque os usuários são, de certa forma, “donos” do espaço e podem personalizá-lo conforme suas preferências. De acordo com o site oficial, as principais funcionalidades do jogo são:
Explorar: é possível percorrer os diferentes cenários e espaços construídos pelos próprios usuários dentro do jogo, indo desde tavernas medievais a estações espaciais;
Criar: os usuários podem criar cenários, peças de arte, desafios e participar de eventos dentro da plataforma para ganhar prêmios;
Negociar: no Decentraland, acontece também compra e venda de terrenos virtuais, avatares, skins (as “roupas” do jogo) e demais itens. Essa negociação é feita com os tokens nativos da plataforma.
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