CEOs estão confiantes na recuperação da economia global e acreditam no crescimento de suas empresas, após enfrentarem mais de um ano de pandemia de Covid-19. Esse foi o resultado da pesquisa realizada pela PwC com 5.050 líderes empresariais em 100 países, incluindo o Brasil.
O cenário apresentado pela 24º edição da Pesquisa Global com CEOs da PwC (24th Annual Global CEO Survey) também aponta que as pandemias e outras crises sanitárias tornaram-se as maiores preocupações dos líderes no mundo.
No Brasil, a preocupação com crises sanitárias assumiu a segunda posição no relatório. O primeiro lugar ficou com as incertezas em relação à política tributária, as ameaças cibernéticas e “misinformation”, que passaram a ganhar destaque não só em nosso País como no mundo.
As ameaças cibernéticas, por exemplo, passaram da 4º para a 2º posição no ranking da pesquisa global este ano. E as incertezas quanto a política tributária da 15º posição para o 6º lugar.
Recuperação da economia global: CEOs brasileiros estão confiantes
No Brasil, 85% dos CEOs acreditam que a economia global terá um desempenho melhor em 2021. Isso representa uma reversão da tendência apurada nas pesquisas anteriores da PwC.
Um dado relevante é que quando indagados quanto as ameaças consideradas no gerenciamento de riscos estratégicos: “os CEOs brasileiros têm foco maior em obrigações tributárias e volatilidade cambial, mas menos em”, confira:
• Ameaças cibernéticas
• Disponibilidade de competências essenciais
• Distúrbios na cadeia de abastecimento
• Mudanças climáticas e danos ambientais
Expectativas de contratações
O relatório revela ainda que “o otimismo dos CEOs brasileiros sobre o futuro se reflete na expectativa de contratações”. Nos próximos 3 anos, eles esperam ampliar o quadro de funcionários em 31%. No mundo, a estimativa dos líderes é de crescer o número de colaboradores em 17%, até 2024.
Os CEOs apostam também, de acordo com a pesquisa, “na automação para impulsionar produtividade e dão atenção a competências e adaptabilidade da força de trabalho”.
Abaixo, as principais mudanças previstas na estratégia para a força de trabalho para causar maior impacto na competitividade da empresa (resultados Brasil / Global):
Investimentos no Brasil
Segundo a pesquisa, “transformação digital, liderança e desenvolvimento de talentos e segurança cibernética são focos de investimentos no Brasil”. Já o “percentual dos CEOs brasileiros que consideram as mudanças climáticas uma preocupação extrema mais que dobrou no último ano – passando de 14% em 2020 para 35% em 2021.”
“É um movimento mais acentuado do que o global, que registrou crescimento de 24% para 30%. No entanto, os líderes globais estão mais atentos ao tema em suas atividades de gestão de riscos estratégicos: 40%, em contraste com 32% dos brasileiros”, aponta o relatório.
Outro dado relevante da pesquisa é que “39% dos líderes entrevistados acreditam que suas empresas precisam fazer mais para medir seu impacto ambiental e 43%, o maior percentual entre todas as categorias, acreditam que é preciso fazer mais em termos de divulgação”.
Aspectos de inovação, estratégia de negócios e práticas envolvendo a força de trabalho também ganham destaque.
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