Qual é o futuro dos meios de pagamentos? Afinal, durante a pandemia de Covid-19, as pessoas tiveram que se adequar às novas tecnologias para realizar suas transações financeiras, o que as tornaram mais exigentes quanto aos fatores segurança, agilidade e eficiência. Sem falar que as empresas tiveram que se desdobrar, pois a maior parte delas não estava preparada para atender à grande demanda de pagamentos por meios eletrônicos.
Além disso, o mercado de meios eletrônicos de pagamento no Brasil ainda não tem maturidade e falta sensibilidade das organizações para atender pessoas. Isso porque o foco da maioria das empresas não é o ser humano e sim produtos ou serviços. E desta forma fica cada vez mais difícil atender às necessidades dos clientes. Por isso, a importância de se reunir profissionais renomados de meios de pagamentos para debater o futuro deste mercado.
O Mastering Furure Pay, por exemplo, que acontece de 22 a 24 de março, no Villa Di Mantova Resort Hotel, em Águas de Lindóia (SP) – uma iniciativa da ebdi, é um Encontro exclusivo para líderes, cujo objetivo é debater os avanços do mercado de meios de pagamentos no Brasil, além de entender as dores que esses executivos enfrentam para estabelecer uma relação mais humanizada com as pessoas frente às novas tecnologias.
Qual é o futuro dos meios de pagamentos e o que já mudou?
Segundo Ivo Mósca, superintendente executivo open finance e digital payments do Itaú, o mercado de pagamentos mudou. “A começar que o Pix se tornou em pouco mais de 1 ano, de acordo com dados mais recentes do Banco Central, o meio de pagamento mais utilizado pelo brasileiro”, explica o executivo, ao ministrar palestra, em 2022, no Mastering: Future Pay.
Mas quais fatores foram determinantes para o sucesso do Pix? “Experiência padronizada; ser gratuito para pessoas físicas; participação mandatória”, ressalta Mósca. E acrescenta: “são mais de 40 milhões de usuários digitalizados pelo Pix, de acordo com dados recentes da Febraban.”
E esse novo cenário, segundo o executivo, “traz desafios que nos levam a um enorme leque de oportunidades. “O Itaú, por exemplo, vem atuando para entregar nas mãos dos clientes, através de uma visão holística de suas necessidades, resoluções mais abrangentes e robustas para que nossos clientes tenham uma tomada de decisão mais assertiva”.
Já Alexandre Conceição, CEO do Original Hub, que também ministrou palestra no Encontro em 2022, mostrou como as instituições financeiras em geral podem usar a prateleira de APIs do Banco Original para oferecer serviços aos clientes, utilizando a infraestrutura do banco. Segundo ele, “o BaaS é o caminho para acelerar a oferta de serviços financeiros em qualquer ecossistema digital”.
Vale ressaltar que desde sua fundação, o Banco Original atua com uma arquitetura aberta, baseada no conceito de Open Banking e visando as possibilidades do Banking as a Service.
Conceito Open Banking
O Open Banking, que significa banco aberto ou sistema financeiro aberto, é um conjunto de regras e tecnologias que permite o compartilhamento de dados e serviços de clientes entre instituições financeiras por meio da integração de seus respectivos sistemas.
O princípio fundamental do Open Banking é o consentimento do usuário, ou seja, as empresas deverão, obrigatoriamente, compartilhar informações de um cliente (seja pessoa física ou jurídica), se ele solicitar e autorizar a transmissão dos dados para outra instituição.
Já o conceito de Banking as a Service, conhecido pela sigla (BaaS), é muito inovador porque permite a uma empresa oferecer serviços financeiros. Com isso, qualquer organização poderá criar seu próprio banco.
Em síntese, o BaaS atua como provedor de infraestrutura para a viabilização operacional seja de fintechs, seja de bancos tradicionais e até mesmo de agentes que antes não atuavam ou ofereciam serviços financeiros, como empresas de varejo e de serviços, e tenham a possibilidade de atuar nesse mercado.
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