O RH é visto hoje como agente de transformação da companhia e sociedade. Afinal, para ganhar vantagem competitiva na era digital, as empresas precisam criar uma relação mais humanizada com as pessoas frente às novas tecnologias. Principalmente porque as novas gerações não abrem mão de trabalhar com propósito e buscam cada vez mais qualidade de vida e bem-estar no trabalho.
E para atender às necessidades dos colaboradores, os profissionais de RH têm priorizado cada vez mais as competências comportamentais na hora de contratar. Elas demonstram a capacidade que um colaborador tem de ser proativo, inovar, tomar iniciativas, empreender, aprender coisas novas, mudar as coisas à sua volta etc.
Por isso, o fit cultural é uma forma eficaz de avaliar pessoas atualmente. A metodologia ajuda os profissionais de RH na identificação de traços comportamentais e de personalidade do candidato, que são compatíveis com o ambiente organizacional.
Isso porque o fit cultural é a capacidade de a pessoa se adaptar aos valores da empresa e à cultura da organização. E ter o objetivo de vida hoje alinhado ao da companhia é o que a maior parte dos colaboradores de alta performance busca e eles são extremamente necessários na era digital.
Novo RH: agente de transformação
Mas vale ressaltar que a revolução tecnológica e do conhecimento em que vivemos foram essenciais para a transformação do profissional de RH. A começar que, antes, o colaborador era avaliado por horas de trabalho e não por resultados, sendo que a maior parte deles priorizava o salário. Bem diferente de hoje que a satisfação pessoal ganha cada vez mais adeptos.
Por isso, “esqueça o dinheiro. O que realmente importa no local de trabalho é ajudar os funcionários a se sentirem valorizados. Empresas com fortes programas de reconhecimento desfrutam de maior produtividade, menor rotatividade de empregos e maiores retornos sobre o investimento”, afirmou Angélica Peres, superintendente de gente gestão e performance da Cielo, ao ministrar palestra no Mastering: HR Rewards, uma iniciativa da EBDI.
Isso porque os trabalhadores que se sentem bem e que são reconhecidos tendem a se doar e realizar um trabalho com mais qualidade. O que é um ganho para o crescimento do colaborador e da empresa. Diante disso, na visão da executiva, o que as empresas precisam hoje é saber aplicar o conceito de salário emocional. Uma ferramenta que vem sendo adotada por organizações que enxergam o capital humano como o motor de eficácia dos negócios.
Mas o que é salário emocional? É um conceito diretamente atrelado aos sentimentos dos trabalhadores em relação ao emprego, que vai além da remuneração mensal. São valores não tangíveis e subjetivos, variando de acordo com as características dos profissionais de cada organização e suas necessidades.
Os 10 fatores-chave que servem para medir o salário emocional, segundo pesquisa divulgada pela BBC News, e citados por Angélica são: autonomia; pertencimento; criatividade, plano de carreira, prazer, dominar função; inspiração; propósito, crescimento pessoal e profissional.
Para se aprofundar sobre esses e outros temas, participe do SAB: The HR Trends – Tendências em Recursos Humanos. O Encontro irá reunir, de 26 a 28 de outubro, em uma imersão de três dias, 50 líderes de RH das organizações mais influentes do país.
Produzido pela EBDI, o intuito do Encontro é trazer debates, insights e soluções táticas para dores de mercado enfrentadas no atual cenário do RH. Entre os temas abordados, destaque para: as tendências da área, os sucessos obtidos em inovações e o que esperar e implantar para o futuro da profissão. Clique aqui para mais informações.