Um Shared Services Starters (SSC) é muito mais que uma centralização de atividades. E para obter todas as vantagens que esse modelo de trabalho oferece, é preciso implementá-lo de maneira eficaz. Afinal, além de ajudar na redução de custos, aumentar a produtividade e a qualidade dos serviços, o SSC tem como objetivo auxiliar na gestão do conhecimento.
Ao implementar de forma correta o SSC, cuja sigla em português é CSC – Centro de Serviços Compartilhados, a organização passa a ter uma visão macro do negócio, fruto do processo de gestão do conhecimento organizado, o que contribui para a inovação contínua.
Saber quais processos podem ser compartilhados, por exemplo, é o primeiro passo para obter sucesso na implantação de um CSC. Ter uma visão clara e bem objetiva quanto às mudanças organizacionais da empresa, definindo se serão imediatas ou a longo prazo, é outro fator importante.
Também é preciso definir critérios de desempenho para consolidar a relação entre o negócio e os serviços compartilhados. Além disso, invista em um parque tecnológico adequado, mas antes procure conhecer as tecnologias que podem ser aplicadas em um CSC.
Shared Services Starters: case Copel
Para ser mais assertiva na implantação de um Shared Services Starters (SSC), a organização pode estudar estratégias bem sucedidas, como a da Copel. Esse é um bom exemplo porque mostra como uma mudança de cultura pode levar uma empresa, mesmo pública, a obter excelentes resultados em um período de 60 dias.
“Em abril de 2019, foi a primeira vez que muitas pessoas na Copel ouviram falar de um CSC. Aos que já tinham ouvido, pouquíssimos sabiam diferenciar o modelo de CSC de uma centralização comum”, explica Regine Venturi, superintendente de CSC da Copel.
Sessenta dias depois (no primeiro dia de junho de 2019), segundo Regine, “realizou-se o Go Live (virada de chave) e a empresa tinha um CSC operando, atendendo 5 unidades de negócios e 4 SPEs (Sociedade de Propósito Específico) e um total de quase 8 mil empregados”.
E acrescenta: “após 90 dias, resultados impressionantes se apresentavam, que foram mantidos e superados nos 23 meses que se seguiram até hoje. Mas não se engane, se ao ler isso você achar que o caminho foi simples. Definitivamente não. O caminho foi longo, complexo, cheio de entraves e com muitos erros e acertos”. Leia o artigo na íntegra: clique aqui e saiba como o CSC foi implementado em 60 dias.
O CSC do futuro
“O CSC do futuro será uma plataforma, omnichannel, inteligente e preditiva. Com uma camada externa de experiência baseada em autosserviço, simples e intuitiva. Uma camada interna baseada em inteligência de processos e automação”, afirma Flávio Feltrin, diretor superintendente do CSC Algar, mentor de executivos e conselheiro com foco em estratégia, cultura, eficiência e inovação.
O recheio disso tudo, de acordo com ele, “será um time não mais orientado a entrega do serviço, mas sim a entrega de soluções e experiência que geram valor para os nossos clientes. A eficiência? Nunca sairá de moda”. Leia o artigo: O futuro do CSC ou o CSC do futuro?
Uma das formas de se aprofundar sobre estes e outros assuntos que envolvem os Centros de Serviços Compartilhados (CSC) é dividindo experiências com profissionais da área. Participe do Shared Services Starters – a reunião virtual terá cerca de 50 executivos.