A revolução de dados na gestão de pessoas

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A revolução de dados na gestão de pessoas se tornou uma forte aliada dos profissionais de RH na evolução da performance e administração ágil do capital humano. Por intermédio de ferramentas tecnológicas é possível levantar e analisar informações importantes sobre cada um dos colaboradores e integrar melhor as equipes.

Isso porque o people analytics é um método de gestão de pessoas baseado na coleta e análise de dados sobre os funcionários de uma empresa, o que torna o RH mais estratégico, otimizando processos e diminuindo o turnover. Sem  falar que a coleta de dados contribui para atrair e reter talentos, o maior ativo de uma organização.

Com as informações coletadas, a área de RH pode prever, por exemplo, como está  a produtividade e o engajamento dos colaboradores e até quais se destacam para cargos de liderança.

Revolução de dados na gestão de pessoas: evita desgaste de funcionários

Para se ter uma ideia dos ganhos das empresas com o people analytics, esse artigo da Fast Company cita a Nielsen: “a empresa de informações, dados e medição globais descobriu que para cada redução de 1% no desgaste de funcionários, eles poderiam evitar US$ 5 milhões em custos de negócios. A mesma análise identificou a mobilidade interna como o principal fator de retenção”.  

Ainda segundo o artigo, “como resultado, a liderança tornou mais fácil para os funcionários buscarem oportunidades dentro da empresa e um programa de RH foi criado para promover a mobilidade interna. Esse programa permitiu que a Nielsen economizasse mais de US$ 10 milhões apenas nos primeiros oito meses e foi posteriormente implementado em toda a empresa”.

People analytics: como implementar?

Apesar de people analytics ser uma tendência que veio para ficar,  grande parte das empresas ainda está engatinhando na análise de pessoas. As equipes, por exemplo, estão focadas em estágios iniciais de limpeza de dados e simplificação de relatórios. Além disso, pesquisa realizada pela Mckinsey com CEOs – a maioria estadunidenses – revela que “muitos líderes reconhecem que o que eles chamam de ‘análise’  é, na verdade, relatórios básicos com pouco impacto duradouro”. Leia a matéria: People Analytics: tendência irá transformar a gestão de pessoas.

Estudo global da MIT Sloan School of Management – uma das cinco faculdades do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, dos EUA – apontou que “organizações com maior desempenho utilizam o people analytics 5x mais do que as de baixo desempenho. O único problema é que 6 em cada 10 afirmaram receber mais dados do que conseguem, efetivamente, lidar”.

Por isso, antes de implementar uma estratégia de people analytics, o departamento de RH deve identificar os principais problemas da empresa, como falta de engajamento dos colaboradores; dificuldade para contratar e reter talentos; benefícios pouco atraentes etc.  

Feito isso, escolha a ferramenta de análise que será utilizada e explique para os colaboradores todas as mudanças que serão realizadas.

Contratações remotas

Vale ressaltar que as contratações remotas ganharam força com a pandemia de Covid-19. Afinal, com os avanços tecnológicos, é possível realizar todo o processo de recrutamento de forma mais rápida e eficiente. Sem falar que a busca por talentos via Internet reduz custos para as empresas e amplia a seleção de candidatos.

Independente do porte, as companhias podem usufruir e muito com a seleção à distância utilizando plataformas especializadas em recrutamento e as redes sociais. Leia a matéria: Quais são as vantagens das contratações remotas?

Para se aprofundar mais sobre análise de pessoas, participe do HR Key People Analytics  – Encontro digital que reunirá líderes da área (vagas limitadas: cerca de 50 executivos). Clique aqui e saiba mais.