Como evitar alto investimento e baixo retorno?

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Para evitar alto investimento e baixo retorno, as organizações precisam ter um bom plano de gestão de riscos. Essa é uma ferramenta indispensável para se obter sucesso no planejamento estratégico. Muito mais que avaliar situações que podem afetar negativamente a empresa, é preciso mensurar oportunidades e ter certeza do retorno estimado.

Por isso, uma gestão de riscos eficaz deve criar valor para a organização. Em um mundo inconstante como o da Era digital, onde tudo muda o tempo todo, as incertezas podem gerar riscos ou oportunidades. As empresas da chamada “nova economia”, que fazem cair por terra a lógica de empresas mais tradicionais, apostam em negócios que vão na contramão do mercado.

Isso nos leva a pensar em uma das premissas do gerenciamento de riscos: uma empresa não é igual a outra e é preciso desenvolver um plano sob medida para cada negócio. Muitos fatores interferem nesse planejamento, o que se faz necessário identificar e classificar os riscos de acordo com os objetivos da companhia.

Dicas para evitar alto investimento e baixo retorno

Para evitar investimentos desnecessários, precisamos levar em consideração não só fatores internos, pois os externos também geram riscos para uma organização. Como, por exemplo, as ações da concorrência, instabilidade econômica, taxas de juros, situação política etc.

A pandemia de Covid-19, por exemplo, impactou muito as empresas no mundo todo porque era algo inimaginável. Mas daqui pra frente “pandemia” será um risco eminente para as organizações. Leia a matéria: Como algumas organizações emergiram mais fortes da crise?

Por isso, não adianta apenas definir cada um dos riscos sem vislumbrar a probabilidade de ocorrência e seus impactos. Classificá-los como: eventual, raro, raríssimo também é uma boa forma de se prevenir.

Já quando o assunto for investimentos, mensure os impactos: perda baixa, média ou alta. E avalie se realmente está fazendo um bom negócio para a empresa quando for de alto risco. Vários fatores, como foi mencionado acima, podem mudar o curso dos negócios e o retorno talvez não venha como estimado.

Riscos: gerenciamento

Com os riscos definidos, o passo seguinte é gerenciá-los: considerar quais ações serão tomadas para lidar com cada uma das situações. Por exemplo, com a pandemia, o trabalho remoto passou a ser a melhor forma de as empresas continuarem operando. As organizações que já consideravam outras formas de trabalho, com foco em resultados e não em horas, conseguiram que seus colaboradores se adaptassem de forma mais rápida ao isolamento.

A comunicação também é fundamental para um bom gerenciamento de riscos. Os colaboradores devem ter ciência de possíveis riscos e suas responsabilidades. O objetivo é fazer com que todos façam parte do processo e saibam como agir em situações difíceis.

A gestão de riscos também ajuda empresas que fazem parte de setores em estagnação ou retração, principalmente agora com a crise global, fruto da pandemia de Covid-19. Estudar o atual cenário político-econômico é fundamental nestes casos para saber o futuro do seu negócio.

Além disso, fique de olho na concorrência para saber se seu produto ou serviço não está se tornando obsoleto diante dos avanços tecnológicos. Muitos negócios estão deixando de existir por não atenderem às necessidades dos clientes, dando margem para que outras empresas o façam e de uma forma muito melhor e mais rápida.

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