Os novos formatos de treinamentos corporativos que são tendência em 2022 não surgiram em meio à pandemia, mas ganharam espaço devido ao confinamento que a maioria dos profissionais do planeta teve que enfrentar há dois anos. O microlearning, por exemplo, que é um ensino transmitido em pequenas doses diárias, já fazia parte da rotina de muitos executivos.
Esse treinamento é interessante porque o conteúdo é dividido em partes e o profissional não precisa dispor de grande parte do seu tempo para aprender. Para quem faz home office, por exemplo, esse método é excelente porque o executivo pode estudar a hora que melhor lhe convier. E essa flexibilidade agrada a maior parte dos funcionários hoje em dia.
Tanto que os benefícios que fazem mais a cabeça dos colaboradores atualmente são os voltados para o bem-estar. Já foi o tempo que uma empresa atraia e retinha talentos por salário. A era digital abriu um leque de oportunidades para quem quer empreender e a crise pandêmica de Covid-19 reforçou ainda mais a importância de se viver com propósito.
E isso está gerando um sério problema no mundo corporativo, pois as organizações precisam fazer com que seus colaboradores abracem suas missões. Uma tarefa nada fácil quando o trabalho colaborativo ganha cada vez mais força e o engajamento dos times se dará pela causa e não pelo valor recebido.
Leia a matéria: Benefícios que fazem a cabeça dos colaboradores.
Tendências 2022: novos formatos de treinamentos corporativos
Os smartphones também estão sendo utilizados pelas organizações para treinarem seus colaboradores. Tecnologia é o que não falta para as empresas criarem aplicativos customizados de cursos, palestras etc. Ou contratar os serviços de um app para esse fim.
Essa é uma forma bem acessível para todos aprenderem, pois celulares já fazem parte da nossa vida cotidiana. Tanto que até as escolas de pós-graduação, MBA, etc estão passando lições, livros etc para os alunos estudarem via seus smartphones.
Já a realidade virtual, que há um tempo passou a fazer parte de nossas vidas, ganhou mais espaço na pandemia no mundo corporativo. Com ela, as empresas podem simular treinamentos “reais”, como, por exemplo, mostrar para a equipe de vendas formas de abordar os clientes que realmente atendam suas necessidades.
Esse tipo de treinamento virtual, além melhorar a autoconfiança dos colaboradores, os ajudam a entender melhor os processos. Além disso, é muito bom poder vivenciar situações na prática antes de realmente partir para a ação, pois nos faz ganhar experiência.
Outra forma de os colaboradores aprenderem é jogando
Mas como eu estruturo uma gamificação?
Em primeiro lugar, é necessário pensar na experiência do usuário, afirma Kamila Mello – Desenvolvimento & Educação – da Rede Globo.
“Eu utilizo o design thinking para me aproximar do problema que eu quero resolver, entender o contexto em que meu aprendiz está inserido, gerar ideias e testar a proposta por meio de um protótipo”, explica ela.
Segundo Kamila, “gamificar é criar uma solução para um problema com uma estratégia que traga melhoria e promova bem-estar para as pessoas envolvidas”.
Em termos práticos, de acordo com Kamila, a estruturação deve ser baseada nas seguintes premissas:
O que o jogador deve sentir? – pense na motivação das pessoas ao participar a sua ação de aprendizagem – o que eu posso criar para cativar e interessar essa pessoa?
O que o jogador deve fazer? – deixe claro o que o participante precisa executar dentro da gamificação. Ele precisa sentir a progressão do seu aprendizado. Quando mais ele interage com o jogo, mais aprende.
O que o jogador ganha? – É preciso deixar claro os ganhos do participante, tanto de aprendizado, quanto na “premiação”. Leia aqui o artigo na íntegra: Você já aprendeu jogando?
Para saber mais sobre esses e outros assuntos, participe do Encontro Mind Move – RH Treinamento e Desenvolvimento (vaga limitadas).