Felicidade no trabalho: a importância dos benefícios flexíveis para engajar pessoas

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Por Christine Salomão, jornalista – diretora de conteúdo da ebdi. Felicidade no trabalho: a importância dos benefícios flexíveis para engajar pessoas.

Como conquistar a tão sonhada felicidade no trabalho? A maior parte das pessoas acredita que o empenho leva ao sucesso. E, se alcançarmos o sucesso, seremos felizes. Será? De acordo com Shawn Achor, autor de “O jeito Harvard de ser feliz”, pesquisas nos campos da psicologia positiva e da neurociência comprovam que a relação entre sucesso e felicidade funciona de maneira inversa, pois é a felicidade que impulsiona o sucesso.

Achor chegou a essa conclusão após pesquisar mais de 1.600 alunos de Harvard e inúmeras empresas da lista Fortune 500, em todo o mundo. Mas para produzir um clima organizacional compatível com a criação e manutenção de uma equipe engajada, motivada, produtiva e feliz, é importante que a liderança da empresa se comprometa a adotar uma abordagem centrada nas pessoas.

Principalmente porque as novas gerações não abrem mão da felicidade no ofício e querem trabalhar com propósito. O que aumenta a importância dos benefícios flexíveis no ambiente corporativo para atrair, reter e motivar colaboradores. Sem falar que a  diversidade no local de trabalho, tanto em termos de idade quanto de estilo de vida, torna essencial a implementação de políticas que atendam às necessidades individuais de cada colaborador.

Ao oferecer opções personalizadas de benefícios, as empresas demonstram um compromisso genuíno com o bem-estar de seus colaboradores. Isso não apenas contribui para a satisfação e o engajamento dos funcionários, mas também desempenha um papel crucial na atração de talentos. E em um mercado de trabalho extremamente competitivo, as organizações que proporcionam flexibilidade e reconhecem a individualidade dos seus membros têm uma vantagem significativa.

A personalização financeira é outra faceta importante dos benefícios flexíveis. A inclusão de componentes como planos de aposentadoria flexíveis e opções de investimento permite que os colaboradores alinhem seus benefícios com seus objetivos financeiros pessoais, promovendo um maior senso de segurança e estabilidade.

Agora, para engajar times na era digital, o employee experience (experiência do colaborador) se tornou imprescindível. Mais do que uma mera tendência, essa abordagem coloca o colaborador no centro das estratégias empresariais, reconhecendo que a satisfação e o bem-estar das pessoas são fundamentais para o sucesso organizacional.

Isso porque o employee experience abrange todas as interações que um colaborador tem durante sua jornada na empresa, que vai do recrutamento ao  desligamento. E compreender e aprimorar cada ponto de contato contribui significativamente para o engajamento e a retenção de talentos.

Agora, uma das dimensões cruciais do employee experience é a cultura organizacional. Promover uma cultura que valorize a diversidade, inclusão e colaboração cria um ambiente propício para o engajamento. Os colaboradores se sentem mais conectados e motivados quando percebem que seus valores estão alinhados com os da empresa.

Mas vale destacar quea formação de uma experiência positiva começa no processo de recrutamento. O alinhamento de expectativas desde o início, a transparência sobre a cultura da empresa e as oportunidades de crescimento são fatores-chave para atrair talentos que se encaixem na cultura e contribuam efetivamente para os objetivos organizacionais.

Já o desenvolvimento profissional é outro aspecto vital. Oferecer oportunidades de aprendizado contínuo e crescimento pessoal não apenas aprimora as habilidades da equipe, mas também mostra um compromisso tangível com o desenvolvimento individual, fortalecendo o comprometimento dos colaboradores.

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