Mastering HR Rewards: “O xeque-mate em remuneração e benefícios”

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Por Christine Salomão, jornalista – diretora de conteúdo da ebdi. Mastering: HR Rewards: “O xeque-mate em remuneração e benefícios.”

Os benefícios que fazem a cabeça dos colaboradores atualmente são os voltados para o bem-estar. Já foi o tempo que uma empresa atraia e retinha talentos por salário. A era digital abriu um leque de oportunidades para quem quer empreender e a pandemia de Covid-19 reforçou ainda mais a importância de se viver com propósito.

Isso está gerando um sério problema no mundo corporativo, pois as organizações precisam fazer com que seus colaboradores abracem seus valores e missões. Uma tarefa nada fácil quando o trabalho colaborativo ganha cada vez mais força e o engajamento dos times se dará pela causa e não pelo valor recebido.

Afinal, os sistemas de gestão baseados em hierarquias que exigem uniformidade, controle e burocracia não serão mais eficazes. Eles terão que ser substituídos por modelos flexíveis e responsivos, que tenham maior conectividade, automação sem precedentes, custos menores de transação e mudanças demográficas.

Mastering HR Rewards 2022: Organizações precisam reinventar a forma como trabalham

“As empresas que reinventarem a forma como trabalham sairão na frente”, afirma Marcelo Nóbrega, advisor da ebdi, ao abrir o primeiro dia de palestras do Mastering: HR Rewards 2022, que aconteceu, de 17 a 19 de agosto, no Mavsa Resort, em Cesário Lange, São Paulo. Segundo ele, as mudanças sociais e tecnológicas que o mundo vem passando, aceleradas pela pandemia de Covid-19, colocam em xeque a maneira como as organizações sem­pre trataram questões como cultura corporativa, employee experience, employer branding, em­ployee value proposition, engajamento e senso de pertencimento.

A começar pela presença física no local de trabalho, que sempre foi consi­derada fundamental para o compartilhamento de valores corporativos, e que nos dias de hoje perde cada vez mais espaço para o home office. “Teremos liberdade para escolher nossos horários. A semana de trabalho deixará de ser linear: não existirão mais escala, jornada, dia de folga ou fim de semana”, sinaliza Nóbrega.

De acordo com ele, pesquisa da Upwork e Freelancers Union, de 2019, revela que 35% da força de trabalho americana já vive na GIG Economy. Isso mostra, segundo o executivo, “que trabalhadores viverão de projetos, às vezes simultâneos (multi-jobbers). Não vejo precarização, mas poder de escolha”.

Além de adotar novas formas de trabalho mais flexíveis, as empresas estão tendo que repensar os benefícios oferecidos aos colaboradores, pois o que são cobiçados por eles hoje são os voltados para o bem-estar. “Quatro em cada cinco profissionais garantem que preferem novos benefícios ao invés de reajuste salarial”, adverte Carolina Carvalho, head of commercial da New Value, se referindo ao relatório da JFA Consultoria durante palestra realizada no Encontro.

A executiva citou também pesquisa do Insper, que revelou outros benefícios que são valorizados pelos colaboradores e suas consequências para as empresas, entre eles:

Vestir a camisa: “para 90% dos entrevistados, os recursos não financeiros são os que mantém os funcionários na companhia”;

Menos rotatividade: “não cuidar de cada colaborador pode resultar em uma empresa com alto grau de rotatividade”;

Valorizar as pessoas: “de todas as vantagens oferecidas para o colaborador, benefício corporativo é o item mais valorizado pelos profissionais”.

Plano de saúde X cuidados integrados

Mas se por um lado os benefícios são essenciais para as empresas atraírem e manterem talentos, por outro representam um custo alto na folha de pagamentos, como é o caso do plano de saúde. Isso acontece porque a maior parte das empresas no Brasil ao invés de adotar uma estratégia de cuidados integrados em saúde, ainda se preocupa com a redução de gastos com assistência médica.

“E a falta de gestão de saúde para os colaboradores, além de aumento nos custos, pode gerar baixa produtividade e afastamentos por doenças, absenteísmos e horas improdutivas”, afirma Bruno Souza de Oliveira, co-founder & COO/CTO da Medipreço, durante palestra ministrada no Encontro sobre o tema “Benefícios inovadores em saúde: a importância de olhar para o novo como estratégia para o alcance de resultados”.  

Oliveira ressalta também problemas do ecossistema de saúde no Brasil, o que contribui para que os custos das empresas com o benefício só cresçam. “O aumento do custo médico-hospitalar é 4 vezes maior do que a inflação”, revela o executivo. E acrescenta: “No Brasil, entre 2012 e 2019, o custo para as empresas subiu impressionantes 149%, de acordo com dados da Mercer Marsh Benefícios”.

ESG no sistema de remuneração

“O momento de conversar sobre ESG no sistema de remuneração”, foi outro tema abordado no Encontro, cuja palestra foi ministrada por Antonio Linhares, global compensation & performance manager da Vale. Afinal, as pessoas estão cada vez mais preocupadas com questões relacionadas à responsabilidade social e com a postura das empresas frente ao tema.

Com isso, a cobrança por ações de sustentabilidade tem se tornado maior, o que exige que as organizações ampliem suas perspectivas para além das métricas financeiras e passem a considerar seus impactos sociais e ambientais. E, para isso, é preciso repensar o propósito da empresa.

E foi justamente isso que a Vale fez. “Jamais esqueceremos Brumadinho. Foi o nosso ponto de partida para a transformação cultural”, afirma Linhares. Hoje, “existimos para melhorar a vida e transformar o futuro. Juntos. Esse é o nosso propósito”, acrescenta o executivo.

Híbrido X home office

Agora, o futuro do trabalho nos sinaliza que o engajamento entre os times se dará pelo propósito e que, diante disso, a forma como essas pessoas vão trabalhar: híbrido ou home office pouco importa. Por isso, “será que não estamos na discussão errada”, indaga Roberta Vasconcellos, CEO da BeerOrCoffee, ao ministrar palestra no Encontro.

“Essa discussão deveria ser muito mais sobre a produtividade das pessoas, cultura, estrutura necessária e equilíbrio vida-trabalho, do que sobre onde deveríamos trabalhar”, questiona a executiva. E acrescenta: “o desafio da liderança é redefinir o papel do escritório e construir clareza sobre por que e quando estar lá”.

O Encontro também nos fez refletir sobre contratações mais flexíveis, que atendam às expectativas das novas gerações. “Como as remunerações por projeto. Uma forma de reconhecer a dedicação específica e entregas que influenciam diretamente no andamento do negócio”, cita Tiago Gaspar, HS SR manager da Tul Brasil, durante o painel: “O impacto dos novos modelos de trabalho em remuneração e benefícios”, que contou com a participação dos executivos: Zilaide Silva, gerente de RH da BrMalls e Bruno Zori, HR compensation & benefits EMEA da CNH Industrial.

Salário emocional

“Esqueça o dinheiro. O que realmente importa no local de trabalho é ajudar os funcionários a se sentirem valorizados. Empresas com fortes programas de reconhecimento desfrutam de maior produtividade, menor rotatividade de empregos e maiores retornos sobre o investimento”, afirmou Angélica Peres, superintendente de gente gestão e performance da Cielo, na abertura do segundo dia do Encontro HR Rewards.

Isso porque os trabalhadores que se sentem bem e que são reconhecidos tendem a se doar e realizar um trabalho com mais qualidade. O que é um ganho para o crescimento do colaborador e da empresa. Por isso, na visão da executiva, o que as empresas precisam hoje é saber aplicar o conceito de salário emocional. Uma  ferramenta que vem sendo adotada por organizações que enxergam o capital humano como o motor de eficácia dos negócios. 

Mas o que é salário emocional? É um conceito diretamente atrelado aos sentimentos dos trabalhadores em relação ao emprego, que vai além da remuneração mensal. São valores não tangíveis e subjetivos, variando de acordo com as características dos profissionais de cada organização e suas necessidades. 

Os 10 fatores-chave que servem para medir o salário emocional, segundo pesquisa divulgada pela BBC News, e citados por Angélica são: autonomia; pertencimento; criatividade, plano de carreira, prazer, dominar função; inspiração; propósito, crescimento pessoal e profissional.

As empresas precisam falar mais sobre saúde mental

Além de valorizar o capital humano, ficou claro no Encontro que as empresas precisam falar mais sobre saúde mental. Tanto que a maior parte das pessoas entrevistadas recentemente pelo Linkedln disse que prefere não abordar o assunto no ambiente de trabalho por se sentirem inseguras.

Em contrapartida, vivemos no País mais ansioso do mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). “70% dos trabalhadores brasileiros se dizem mais nervosos, tensos ou preocupados. E só 16% foram consultar com  psicólogos ou psiquiatras. A maioria, cerca de 57%, não buscou ajuda. E os demais recorreram aos familiares e amigos”, ressalta Lucas Cabo, head of sales da Vidalink, ao ministrar palestra no Encontro.

Os dados citados pelo executivo são do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD), cuja pesquisa mostrou também que “62% dos entrevistados disseram que a empresa onde trabalham não oferece qualquer suporte relacionado à saúde mental”, comenta Cabo. E acrescenta, “ansiedade acentuada foi citada por 55% dos entrevistados, estresse (51%) e tristeza (49%)”.

Propósito bem definido gera engajamento

O Encontro nos fez refletir também sobre como empresas que têm um propósito bem definido conseguem aumentar o nível de satisfação e engajamento dos colaboradores. Caio Retuci da PetLoveErnandys Alves do Grupo Sinagro e Katia Simões da Porto não só deram exemplos de como a missão da empresa pode estar atrelada à vida dos colaboradores, como mostraram estratégias que os ajudaram a atrair e reter talentos ao comandarem um dos painéis do HR Rewards.

Mas empresas que se destacam no mercado, além de ter uma razão para existir que faça a diferença no mundo e na vida de seus colaboradores, adotam diversas estratégias e tendências da gestão de pessoas para reter e atrair talentos, sendo a Remuneração Variável uma das mais utilizadas atualmente.  Foi o que sinalizou Paulo Silva, diretor de gente e gestão do Grupo Pereira, ao ministrar palestra no Encontro.

“Nosso propósito é: Ser um bom lugar para passar a vida, nos transformando, transformando as pessoas e o ambiente ao nosso redor”, diz Silva, antes de falar detalhadamente sobre o Programa de Remuneração Variável do Grupo Pereira. Uma iniciativa relativamente nova, implementada em março de 2019, mas que já é sucesso por oferecer ferramentas de capacitação profissional aos colaboradores para que eles possam evoluir em seus cargos.

O HR Rewards contou também com a presença de Wagner Nogueira da Tenda; Anabel Medeiros do Mundo do Cabeleireiro; e Alessandra Luz da Tirolez para comandar o painel: “Ações de qualidade de vida: atenção redobrada na saúde mental e bem­-estar do colaborador”.

Temas que só reforçam a importância de as empresas investirem no capital humano se quiserem ter uma permanência longa no mercado. Isso porque, “segundo pesquisa da Gartner, 82% dos profissionais entrevistados disseram que é importante que sua empresa os veja como uma pessoa e não apenas como um empregado”, ressalta Nogueira.

E foi justamente isso que a Nestlé fez ao atender às necessidades de seus colaboradores permitindo que cada um deles levasse seu pet para a empresa.  Afinal, a maioria das pessoas sai pra trabalhar e não tem com quem deixar seu animal de estimação.

Por isso, “a empresa adaptou um dos andares do edifício que ocupa na capital paulista para trazer mais conforto aos pets dos funcionários e criou uma área externa para passeios”, conta Kátia Regina, diretora total rewards da Nestlé, ao ministrar palestra no Encontro.

E essa foi apenas uma das iniciativas implementadas pela Nestlé visando estabelecer uma relação mais humanizada com seus times. O “programa de bem-estar para você e família”, por exemplo, oferece orientação nutricional, psicológica e saúde física para os colaboradores e seus dependentes.

E para fechar o ciclo de palestras no segundo dia do Encontro, Ludmila Machado, diretora jurídica da Flash, e o advogado Caio Taniguchi, do Tozzini Freire Advogados ministraram palestra sobre o tema: Como flexibilizar benefícios dentro das regras do jogo?

Remunerar se tornou uma arte

“Remunerar está se tornando uma arte. São quatro gerações trabalhando no mesmo ambiente, com necessidades e valores diferentes”, ressalta Mauricio Baroca, total rewards manager da Nexa, que ministrou palestra no Encontro.

Sem falar que os jovens de hoje estão cada vez mais exigentes não só na escolha da carreira que pretendem seguir, mas como na empresa em que desejam trabalhar. Mas o que busca essa nova geração de talentos?.

Segundo Baroca, dados da pesquisa da CIA de talentos – publicada pela AIESEC, que foi realizada com 39 mil universitários e recém-formados no Brasil, Argentina e México, sinalizam alguns pontos importantes que os jovens levam em consideração ao escolher a empresa dos sonhos. Confira abaixo:

1. Relação menos hierarquizada e diálogo aberto

A frase “Manda quem pode, obedece quem tem juízo” não se encaixa no contexto atual e faz cada vez menos sentido para os jovens nos relacionamentos profissionais. Eles valorizam a abertura para colocar as suas opiniões, e poder falar o que pensam.

Um ambiente em que as pessoas têm medo de se expressar com sinceridade porque podem contrariar a opinião dos que estão acima, é mal visto e certamente não é o que os jovens buscam em uma empresa.

2. Trabalho que faça sentido na vida

O jovem profissional sempre busca um sentido naquilo que faz e quer saber como o seu trabalho contribui para a estratégia da empresa. Para alguns, o trabalho faz sentido enquanto estiverem aprendendo algo novo, para outros é mais importante enxergarem o impacto positivo no meio ambiente ou na sociedade.

A falta de sentido no trabalho combinado com a rotina é o que transforma a motivação em frustração. Sendo assim, é fundamental que o gestor conheça muito bem as individualidades de cada membro da equipe, não se limitando apenas ao âmbito profissional, para aproveitar todo o talento que o jovem possui.

3. Reconhecimento no tempo e na medida certa

Em um mundo cada vez mais dinâmico em que se exige mais competências e resultados dos profissionais, é natural que eles também queiram que o reconhecimento venha na mesma proporção e velocidade.

Métodos tradicionais de retenção que funcionaram décadas atrás não necessariamente tem a mesma efetividade nos talentos de hoje. O mundo mudou e os valores também mudaram. Por isso, as empresas precisam se ajustar à nova realidade e encontrar o ponto de equilíbrio que satisfaça os dois lados.

4. Flexibilidade e qualidade de vida

Em uma sociedade em que tudo é corrido e pra ontem, o trabalho pode acabar se tornando a grande prisão do homem moderno que muitas vezes deixa de trabalhar para viver e passa a viver para trabalhar. Os jovens de hoje, procuram um equilíbrio entre sua carreira profissional e sua vida pessoal e esperam poder ser felizes nos dois lados da mesma medida.

Encontrar uma empresa que respeite seu estilo de vida, seus horários e sua individualidade é a grande busca. Poder realizar suas atividades rotineiras como exercícios, momentos de lazer e descontração para se sentir bem consigo mesmo e ainda assim crescer em um mercado profissional competitivo, é o que buscam os jovens de hoje.

Mastering HR Rewards 2022: Great Resignation

E no último painel do Encontro, que foi comandado por Marta Moreno da Natura, Rogério Medeiros da Commscope, Leonardo Brandão da Brisanet e Alexandre Espinosa do Carrefour, os executivos nos fizeram refletir sobre o “The Great Resignation” e seus impactos globais na força de trabalho. Esse termo em inglês, que em português significa “A grande renúncia”, é usado para se referir ao fenômeno de demissões voluntárias, identificadas em 2021 nos Estados Unidos, e que rompeu fronteiras.

Segundo o Centro de Estatísticas do Trabalho dos Estados Unidos, cerca de 48 milhões de americanos pediram demissão no ano passado. E a tendência se espalhou por 38 nações, que integram o bloco da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Mas o que levou grande parte dos trabalhadores ao pedido de desligamento de suas empresas, de acordo com o relatório estadunidense, foram as reflexões advindas do período de isolamento. Ou seja, muitas pessoas passaram a questionar o fato de trabalhar sem propósito e com baixa qualidade de vida.

Além disso, com a pandemia, os colaboradores passaram a experimentar novas formas de trabalho, impostas por suas próprias empresas que viam, por exemplo, no home office a única saída para continuar operando durante o lockdown. Resultado? O trabalho em casa ganhou popularidade no mundo corporativo, pois a maioria das pessoas passou a ter mais qualidade de vida por poder administrar seu próprio tempo.

Mas qual é o papel do RH diante dessas transformações?

“Se o mundo do trabalho está se tornando mais inclusivo, ágil e digital, a área de RH precisa ocupar o espaço de facilitador desta transformação e de suporte às pessoas em posição de liderança. Nesse sentido, deve ser mais flexível, propor novos modelos de gestão e desenhos organizacionais e adotar tecnologia em seus processos”, afirma Marcelo Nóbrega.

Embora ainda não totalmente adaptadas a este novo formato, acrescenta o executivo, “equipes remotas de trabalho já estão presentes na maioria das empresas. Porém, não basta adaptar-se. A chave é tirar o melhor proveito desta nova maneira de se juntar pessoas em torno de um objetivo. O que se vê até o momento são empresas criando Políticas de Teletrabalho que se resumem a ditar quantos dias da semana os funcionários podem trabalhar de casa. Essas empresas não entenderam a transformação em curso.”

O ponto é, explica Nóbrega, “entendendo que o trabalho agora é home centric (não é preciso sair de casa), como reconfigurar os ritos, rituais, símbolos, rotinas e relacionamentos que são necessários para se alcançar o objetivo do trabalho conjunto?”.

Na visão do executivo, outras áreas que demandarão mais flexibilidade são os contratos de trabalho, remuneração e benefícios. “Os trabalhos sob projetos (ou gigwork) serão mais curtos, por prazo determinado e simultâneos. A CLT possui pouca flexibilidade para acomodar os diversos formatos que serão criados por trabalhadores ansiosos por alocar seus talentos em projetos interessantes. O esquema atual de remuneração com pesquisas salariais de mercado, incentivos de curto e longo prazo também tornar-se-á mais complexo. Será mais difícil pesquisar posições equivalentes e incentivos de longo prazo, como ações ou opções de ações, perdem valor em relacionamentos mais curtos.”

Os tradicionais pacotes de benefícios (vale-transporte, vale-alimentação, seguro saúde e odontológico, carro executivo, seguro de vida, previdência complementar), comenta Nóbrega, “já não atendem às características das múltiplas geraçõesque hoje estão nas empresas. Acabam não satisfazendo à quase ninguém, custam caro e são pouco utilizados. Um elemento tão importante de engajamento, mas que precisa ser personalizado a fim de realmente ser um diferencial de atração. “

E acrescenta: “É claro que, num mundo tão desigual, esse movimento não seguirá as mesmas etapas ou ritmo para todos. Mas as empresas onde o RH ocupar esses novos espaços obterão uma vantagem competitiva.”

Para se aprofundar sobre esses e outros temas de extrema importância para as empresas formarem times engajados e que abracem seu propósito, participe do Mastering: HR Rewards 2023. Elaborado pela ebdi, o Encontro reúne, anualmente, em uma imersão de três dias, 50 líderes das organizações mais influentes do país. O objetivo é acelerar o crescimento das companhias na era digital. Confira o calendário de “Encontros” da ebdicorp.